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18.9.11

JÁ NÃO TER VINTE ANOS



Sérgio Godinho é um dos poucos cantores (e letristas) nacionais que está no meu "gosto" musical desde muito cedo. Tenho, em vinil, o seu primeiro disco, Os Sobreviventes. E tenho, por exemplo, a memória do "disseram-me um dia, Rita (põe-te em guarda)" do Kilas, de Fonseca e Costa, e de outras canções à volta de Lisboa. Godinho é um momento especial da história da chamada "música popular portuguesesa" por causa da inteligente e irónica aristocracia da sua música e dos seus versos. «Quando se tem 60 e tantos anos, dois ou três anos não têm importância. O que tem importância é já não ter os 20», diz ele numa entrevista a propósito do último trabalho, Mútuo Consentimento. Mas todos os seus versos - e grande parte da sua música - não serão, afinal, o lastro vital dessa infâmia infinita que «é já não ter vinte anos»?

23.8.09

A NOITE PASSADA



Acordei com o melhor radialista, o António Macedo, e o seu "gostos não se discutem" na Antena Um. Apareceu Luís Paixão Martins - que, noutra encarnação, também foi radialista e jornalista e agora é praticamente um dos "gerentes" do regime - a escolher "as músicas da sua vida". Foi buscar Sérgio Godinho, de 1972, e Leonard Cohen. Passaram muitos anos. Paixão Martins é hoje um dos homens que aparentemente preparam a cabeça e a imagem de Sócrates. E não só. Com os resultados que se conhecem. Antes o Sérgio de 1972.