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29.10.08

MAIS UMA CORRIDA, MAIS UMA VIAGEM


Enquanto Ferreira Leite não se liberta - alguma vez conseguirá? - daquele inconsumível "economês" com o qual se dirige ao país, Sócrates deu mais uma corridinha no calcetão. Desta vez foi no Brasil, depois ou antes de uma prosa com esse "herói" da esquerda patológica mundial, o sr. Lula da Silva. O sr. Silva e Sócrates "convergiram" na "necessidade" de a política tomar conta disto. O "isto" é a economia e a regulação financeira dos mercados. Lula sabe do que fala. O seu PT não tem feito outra coisa senão "render-se" às luzes e às sombras desse agora execrável mercado. E cá, até há uns escassos dias atrás, a "esquerda moderna" também achava que tudo se movia perfeitamente e de acordo com os seus "ritmos" próprios, razão pela qual os nossos "reguladores" (fossem lá do que fossem) ou não se dava por eles ou eram (são) de gargalhada. O sr. Lopes, da ERC, por exemplo, só se aceita a título de uma trágica comicidade. O reinado do "lulismo" já conheceu melhores dias. As eleições em curso têm-lhe valido valentes pancadas, não só pelo primitivismo oportunista de muitos dos seus candidatos, como pela avaliação negativa que os brasileiros fazem do absolutismo "petista" instalado um pouco por todo o lado. Nietzsche explicou como os tempos ditos "modernos" seriam marcados pelo ressabiamento. O PT e os seus satélites, como o MST e outros, são a prova viva disso com a ocupação escandalosa que fizeram do Estado e das instituições brasileiras. Por seu lado, Sócrates, um anti-ideólogo, nunca perdeu tempo com falsas utopias. Todavia, e porque é essa a "moda" empurrada pela crise, convém-lhe trazer o Estado de volta e, à sombra dele, exibir a sua magnífica pessoa como "garantia" de que nada nos vai faltar. Como se, deste ou do outro lado do Atlântico, alguém pudesse garantir alguma coisa.Esta "cimeira" vale apenas o seu preço facial. Mais uma corrida, mais uma viagem.

27.10.08

QUERIDO LULA

Por falar em aeroporto, recomendo ao 1º ministro que compre, num qualquer do Brasil, este livro. Lê-se bem num voo transatlântico. Digamos, para resumir, que o "lulismo" não é exactamente o regime "porreiro" que os europeus correctos e oficialmente optimistas "vendem" por aí. A começar pelo inefável dr. Soares. E, depois, substituindo alguns nomes e situações, parece escrito para nós. E sobre nós.

23.10.08

DE OLHO NA CAIXA FORTE

É preciso colocar em letras garrafais o nome dos senhores ex - administradores da Gebalis, em Lisboa, não vá dar-se o caso de os "reciclarem" um dia destes. Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa usaram dinheiro público para propósitos que nada tinham a ver com o propósito da Gebalis. «O prejuízo causado totaliza 200 mil euros, gastos em viagens, refeições (no Gambrinus, Bica do Sapato, Porto de Santa Maria, etc.) e artigos de luxo. Sublinhar que 200 mil euros corresponde a 40% do subsídio anual atribuído pela Câmara de Lisboa à Gebalis. Um dos arguidos comprou duas canetas Mont Blanc, uma no valor de 1700 euros, outra no valor de 990. A única mulher do trio fez quinze viagens ao estrangeiro, num período de 20 meses, gastando nelas 34 mil euros (2267 euros por viagem). O senhor das canetas só fez três, nas quais gastou 6600 euros (2200 cada). O outro fez quatro, tendo gasto 1900 euros nos passeios, o que não deixa de ser um extraordinário exemplo de contenção de despesas.» Há gente presa, ameaçada de prisão ou com "medidas de coacção" por um mil avos disto. Ora isto, para usar a linguagem de Reinaldo, é "pretralhismo" à portuguesa. No caso doméstico, é a fusão de um português com um "metralha", "dos Irmãos Metralha, sempre de olho na caixa forte do Tio Patinhas", o cofre público. Se vasculharem com método, verão que o que não deve faltar por cá é destes. Os de olho, mão e o resto na caixa forte.

22.10.08

O REGRESSO (MODERADO) DO PETRALHISMO OU "O INDEXANTE DE APOIO SOCIAL"

«A proposta de Orçamento do Estado para 2009, apresentada pelo Governo, prevê que os partidos recebam donativos em dinheiro, sem ser por cheque nem por transferência bancária, pela primeira vez desde 2005, mudando a actual lei de financiamento dos partidos políticos (...) Na parte que se refere a donativos singulares, o Orçamento de Estado deixa cair a expressão de que “são obrigatoriamente titulados por cheque ou transferência bancária”. A proposta do Governo refere que deverá haver “a obrigatoriedade dos partidos apresentarem os extractos bancários de movimentos e da conta de cartão de crédito”, o que permitirá não revelar a proveniência dos dinheiros que os partidos políticos recebam em numerário. No próximo ano há eleições europeias, autárquicas e legislativas.»

21.10.08

MUDEM DE LINHA


Alguma blogosfera respeitável colocou-se literalmente "de quatro" perante esta prosa. Tudo o que ajude a "bestificar" Santana Lopes tem unção garantida no pequeno meio dos mesmos. Sucede que, tal como essa blogosfera perpetra, também eu posso lá ir buscar um naco dissonante que, em derradeira análise, "sirva" um propósito inverso. Basta ler o último parágrafo. Pasmo com o fastio que Santana Lopes, para já um outsider, desperta nestas uniformes criaturas. Não haverá, na nomenclatura do poder, ninguém - desde ministros a deputados, por exemplo, como o Candal júnior a anunciar leitões da Bairrada em Aveiro como um vulgar lateiro ou mesmo António Costa, o invisível edil lisboeta - que mereça a mesma atenção que dedicam a Lopes? Volto ao Reinaldo. Há "verdades oficiais" e há quem viva de "perífrases" delas. Santana Lopes é um belo "puxa saco" para o efeito-biombo construído por estes plumitivos. Mudem de linha.

20.10.08

"TOCADORES DE TUBA"


Interrompo a leitura do livro sobre os "petralhas" brasileiros, olho para a televisão, e que vejo eu? Os "petralhas" domésticos a tagarelar com a D. Campos Ferreira sobre "desenvolver competências" e o dr. João Soares, noutro lado, com ar de prisão de ventre, sem conseguir condenar a escandalosa ocupação de Alcântara, durante 27 anos, por contentores do tamanho de um prédio de quatro andares. Como é que há pachorra para aturar todos estes "tocadores de tuba" ?

CONTRA A "CORRECÇÃO" UNIVERSAL

"Foi aliás Manuel Maria Carrilho quem chamou a atenção para uma espécie de redacção única na imprensa portuguesa...", refere, em comentário, José Medeiros Ferreira. É também por ser contra essa "espécie de redacção única" que cada vez mais se pratica nos media (no caso, brasileiros) que vale a pena ler o livro do jornalista Reinaldo Azevedo. Substitui-se uns nomes por outros nossos e o resultado é o mesmo. Um "manual" indispensável para perceber a "correcção" que tomou conta do mundo.