
A um preço de capa superior a quarenta euros, é indesculpável que a mais recente edição da poesia completa de Eugénio de Andrade "troque" o título de um dos seus primeiros livros, Os Amantes sem Dinheiro, por "Os Amantes do Dinheiro", designação várias vezes referida ao longo do volume, por sinal bonito. Não há ninguém na editora Modo de Ler para rever os textos? E rever, aqui, é mesmo rever substantivamente o que implica conhecimentos básicos acerca daquilo que se está a rever? Uma pena mas tem de ir para o lixo.