
Raquel Henriques da Silva - uma figura da "cultura portuguesa" que até costuma opinar com oportunidade - veio em defesa do "vulto" Mega Ferreira, alegadamente vexado pelo comendador Berardo. Raquel foi durante muitos anos a papisa dos museus portugueses e é, por direito próprio, um ilustre membro da corte, apesar de "reformada". De Berardo, o do museu, só se aproveita, de acordo com Raquel, o sr. Capelo, responsável pela colecção apenas até determinado momento. O resto é arrivismo e provocação ao fabuloso Mega. Por sinal, o dito Mega, pago para gerir o CCB e, por tabela, a instalação do Museu Berardo, fez o que pôde para dourar a inércia. Como se o referido Museu tivesse aterrado em Belém vindo directamente da lua e não do acordo leonino que ele, Pires de Lima e Sócrates estabeleceram com o comendador, com o dinheiro do contribuinte que, por acaso, também os suporta a todos, a uns mais do que a outros. Como escreveu numa "sms" um amigo, bem conhecido nas "letras", mas felizmente alérgico a nomenclaturas: "coitado do Mega Ferreira, tão isolado na vida, tão deprimido nas sensações, coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia."
Adenda: É evidente que a veneranda figura do dr. Mega só abriu a boca para outra veneranda instituição chamada Expresso.
Adenda: É evidente que a veneranda figura do dr. Mega só abriu a boca para outra veneranda instituição chamada Expresso.