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30.6.07

ENFIADO NA POLTRONA DA SUA MELANCOLIA


Raquel Henriques da Silva - uma figura da "cultura portuguesa" que até costuma opinar com oportunidade - veio em defesa do "vulto" Mega Ferreira, alegadamente vexado pelo comendador Berardo. Raquel foi durante muitos anos a papisa dos museus portugueses e é, por direito próprio, um ilustre membro da corte, apesar de "reformada". De Berardo, o do museu, só se aproveita, de acordo com Raquel, o sr. Capelo, responsável pela colecção apenas até determinado momento. O resto é arrivismo e provocação ao fabuloso Mega. Por sinal, o dito Mega, pago para gerir o CCB e, por tabela, a instalação do Museu Berardo, fez o que pôde para dourar a inércia. Como se o referido Museu tivesse aterrado em Belém vindo directamente da lua e não do acordo leonino que ele, Pires de Lima e Sócrates estabeleceram com o comendador, com o dinheiro do contribuinte que, por acaso, também os suporta a todos, a uns mais do que a outros. Como escreveu numa "sms" um amigo, bem conhecido nas "letras", mas felizmente alérgico a nomenclaturas: "coitado do Mega Ferreira, tão isolado na vida, tão deprimido nas sensações, coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia."

Adenda: É evidente que a veneranda figura do dr. Mega só abriu a boca para outra veneranda instituição chamada Expresso.

26.6.07

MEGA BERARDO

A canzoada não se entende. Ou o soba Mega imaginava que o sr. Berardo se comovia com a sua extraordinária figura? Nem toda a gente pertence ao "clube dos amigos do vulto Mega Ferreira", esse eterno comissário "cultural" do regime e o 17º da lista Costa. Não há almoços grátis, dr. Mega. Habitue-se, como diria o anão genial.

O RETALHISTA


A bimbalhada deve ter estado ontem, toda, e em peso, na "reinauguração" do CCB, agora Museu Berardo. Até Pires de Lima abandonou a sua levitação em cima do camelo para ornamentar. Acho bem. O comendador estabeleceu um pacto leonino com o Estado por interposto Sócrates que andava babado pelos corredores do Museu. O Estado toma-lhe conta do acervo, exibe-o, contribui financeiramente para a sua manutenção e, quando der na gana do comendador, este tira-o dali e fará o que muito bem lhe apetecer com a colecção. Este governo - se calhar, felizmente - não possui uma ideia acerca de política cultural e os pingos que têm escorrido, não se recomendam. Apenas ocorre a eminência do professor Vieira de Carvalho que, na ausência política de um ministro da cultura, vai fazendo o que bem lhe apetece. Por isso defendo que se acabe, de vez, com o ministério. Berardo, com a sua esperteza devidamente aconselhada, meteu o Estado e o governo no bolso, da mesma forma que se prepara para meter outras coisas do regime, tais como o Benfica e o que mais lhe proporcionarem. Um país que não se respeita está sempre ao dispor do primeiro retalhista que lhe fique com os cacos por tuta e meia. Berardo é um negociante e Portugal é bom negócio "dos trezentos". O comendador limita-se a trabalhar.