A Fernanda Câncio tem razão até ao momento em que tenta desculpar "a rapariga tratada como criminosa e transformada em poster girl da "violência escolar" e "do estado a que nós chegámos". Não vale a pena colocar entre aspas a realidade para fazer de conta que ela não existe. Há violência escolar e ela ressuma, como muitas outras coisas, do estado a que nós chegámos após trinta e quatro anos de democracia imatura. De resto, não foi por acaso que nunca coloquei aqui qualquer vídeo.
7 comentários:
os cu-mentários desta jornalista têm sempre longo-al-câncio
estamos bem servidos de jornalismo da voz do dono e da sarjeta, o pior é o fedor
Há cabeças tão desarrumadas que não podemos esperar nada dali.
Ela que vá prosando sobre o seu tema favorito,que todos sabemos qual é...
1. O vídeo em discussão, mostra apenas um caso, que não é sequer dos mais graves, no panorama escolar português;
2. A nossa legislação não permite que estes actos sejam fotografados, filmados, ou exibidos, sabe-se lá porquê;
3. Aqui, verificou-se que toda a turma actuou como uma tribo unida, aceitando o sucedido como coisa normal;
4. Estes comportamentos dão-nos uma leve imagem "do estado a que isto chegou" no nosso ensino, reflectindo-se nos resultados conhecidos de todos;
5. Não há país nenhum que possa suportar, sem consequências, uma situação deste tipo;
6. Importa, portanto, tomar medidas tendentes a pôr esta situação na ordem e sem mais perdas de tempo.
A jornalista, coitada, parece especialmente incomodada com a imagem das tribos, nomeadamente com a divulgação do vídeo " que não é da culpa de um menor de 16 anos", lembrando a pena de prisão até um ano, ou a multa até 240 dias em que os autores incorrem.
O facto é que essa divulgação foi a pedrada no charco da resignação em que este assunto tinha caído. Esperemos um arejamento do pântano, para bem de todos nós.
Não caiu de um avião. Não é um pedaço de ovni. Não e uma esmeralda para ajudar as contas do défice. O calhau que aterrou ontem em Portugal, é afinal, KRYPTONITE. Não quererá a Fernanda Câncio entregar a encomenda lá para as bandas de S. Bento? Que grande favor prestava à nação!
É só mais um fait divers... Segundo o professor de Aveiro que ganhou um tal prémio de Professor do ano de 2007, signifique lá isso o que fôr, a culpa do episódio foi da professora que não soube impôr a sua autoridade na sala...de modo que com opiniões destas, viva o reino do faz de conta e siga a dança...
O que mais me custa, é pensar que um dia, talvez não muito distante, um 'iluminado' de entre os energúmenos a quem PAGAMOS a instrução/educação, venha a (des)governar o país onde resido e pago uma elevada renda.
E, por mais que alguém queira 'branquear' o "desastre" em que se encontra a nossa sociedade, não vale a pena assobiar para o lado : o 'fermento' das nazis e brutais claques de futebol 'andam' nas escolas a treinar comportamentos que, com a falta de autoridade escolar, imposta pelo Estado ao abrigo de uma "desleixada e pérfida" democracia, 'atiram' a sociedade para um relacionamento primitivo e selvagem.
Por este 'andar', psiquiatras e psicólogos, que tudo justificam com uma 'benevolente' explicação, simplesmente ... vão ficar calados !
O silêncio dos sociólogos é para concordar e aceitar os "TAIS" métodos antigos, que tanta falta fazem a 'certos' meninos, meninas e, já agora, a 'alguns' pais.
Muitos políticos e jornalistas actuais, no filme da Escola Carolina Micaelis, reveem-se ao espelho, no seu tempo, durante a Escola de Salazar.
Os rebeldes de então, são os que, até hoje, chegados ao poder, continuam a promulgar leis que, validam tudo o que seja subversão de regras e valores em sociedade que, eles, enquanto jovens ou adolescentes, sempre contestaram, enquanto a grande maioria as acatava com normalidade.
Começam agora, como os de então, a experimentar o desagradável que é ser-se contestado.
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