A pseudo polémica em torno do não assunto das "noivas de Santo António" parece dar razão àqueles, como eu, que sempre acharam que a imagem relevava mais do que a substância. As "noivas" foram uma criação do Estado Novo e o Estado Presente (uma inovação terminológica de Medina Carreira) quer apropriar-se dela para a propaganda tal qual o primeiro daqueles Estados. Lá onde as "noivas" se destinavam a satisfazer um princípio de caridade caro ao regime - os casais eram invariavelmente de origem social "baixa" -, agora, em nome do folclore ideológico chique que só se "casa" no Lux, as respectivas parcas já começaram a zurzir as canelas do edil de Lisboa, dado que as mordidelas na Igreja fazem, por natureza, parte do manual destes prosélitos. Vão cavar batatas.
Lisboa não é propriamente uma Cidade que saiba venerar o seu Santo. O Estado Novo criou as noivas de Santo António, o Santo casamenteiro. Alguma coisa fez ao invés desta gente que, deixa a Pádua a sua Veneração. Aliás, infelizmente, Santo António é conhecido como Santo António de Pádua e, a Igreja não é isenta de culpa.
ResponderEliminarAprovaram os casamentos entre homossexuais, têm todo o direito a candidatarem-se. Santo António, Santo da minha profunda devoção não se incomodará decerto com isso. Só que a Igreja de Santo António não é o Lux, nem as Vickies Fernandes de uma sociedade miserável nos seus valores. As leis quando se fazem aplicam-se, ponto. António Costa é o último modelo de coerência e outros epítetos. Valha-lhe Santo António.
o actual nacional-socialismo é o estado novo em versão suburbana.
ResponderEliminardas obras públicas aos subsídios nada mudou além das moscas e da ...
até mantem ex-comandantes de bandeira no ministério
e ex-seminaristas no grande oriente
as noivas esconde
fripór / cova da beira / face oculta / ...
nas Caldas continua o ar-tusa-nato
tragico-cómico
O edil Costa, com essa atitude em relação aos casamentos de Santo António de Lisboa, deve ter ganho um lugar nos altares da Igreja Católica.
ResponderEliminarÀ atenção de Suas Exc.Reverendíssimas...
Não há mais nada em que gastar o dinheiro?
ResponderEliminarEu não sou católico e, como habitante de Lisboa, não quero ver o dinheiro dos meus impostos usados em casamentos de quem eu não conheço. Os que conheço ainda tento encorajar a fugir à forca...
Enquanto houver esta mistura de religião com o estado nunca haverá progresso.
Acabe-se com o casamento do dito santo e os gays deixam de queixar-se! Prontos! Tá resolvido!
Cara D. Laura,
ResponderEliminarLisboa, os seus autarcas e habitantes não devem nada ao Sto António. Nem à igreja católica e todos os seus símbolos palpáveis anti-cristãos.
Que diga que os católicos (cristãos) não tratam bem o Sto. António, aceito. No fundo quero lá saber. Mas não tome como certo a obrigação de tratar bem um santo num estado (pseudo) laico. Defenda os princípios de Sto. António mas não tente impor-nos as suas crenças.
Cara D.Laura
ResponderEliminarO Santo Padroeiro de Lisboa é S. Vicente de Fora.
Nunca Sto. António.
Já vai sendo tempo de se porém alguns pontos nos íís:
ResponderEliminar1º - Os Casamentos Católicos, como os "de Santo António", são antes de mais regidos pelas regras desta religião;
2º - A participação do Estado, via Câmara Municipal de Lisboa, deve ser só de apoio, como o deve fazer para outras Religiões, e NUNCA como mentor, impondo as suas regras cívis.
Sendo assim, é conveniente:
- que os homossexuais católicos, resolvam o seu "problema" com a sua religião;
- que casamentos, de qualquer Religião, sejam essencialmente sustentados pela própria "confraria", sem grandes apoios do Estado;
- se é por Caridade, para com os noivos, que se faz o evento, melhor fica á respectiva Religião prestar esse apoio, em exclusividade.
Aliás, o princípio da Caridade é transversal a todas as Religiões, e das do Livro em particular.
PS - Começa a ser monótona as estórias das "70 virgens". Infelizmente, as más acções não são exclusivas delas .....
Pessoalmente, Santo António é o Santo de Lisboa porque aqui nasceu. Obviamente que falamos de algo diferente se nos referirmos ao padroeiro.
ResponderEliminarQuanto aos políticos, no seu deve e haver com o Santo, ficam muito mal na fotografia. Como laicos, os presidentes João Soares e Costa deveriam evitar fazer a triste figura de, nas celebridades de Sto. António, a 13 de Junho, terem encabeçado a Sua procissão ao lado do Patriarca e toda a hierarquia católica lisboeta. Como já vi o triste filme, posso falar. A razão é simples, Sto. António é venerado pelo Povo de Lisboa, não pelas novas luminárias da inteligência e da moda e, esse POVO, dá muitos votos na contagem das freguesias. É aí, que a prosmicuidade política/Igreja é mais arrepiante, nestes fretes dos políticos que, terminada a função, voltam ao "modernismo". Quando dá jeito até parece que vão a rezar, quando não dá, nunca te vi e não te conheço.
Católica e heterossexual, começo a sentir-me enxovalhada pela ortodoxia vigente, mas a diferença sabe bem.
Muito bem escrito, meu caro João!
ResponderEliminarMais uma pérola! heeh
Forte abraço,
JB.