
Guterres aparentemente não disputará as "primárias" da esquerda para Belém, em 2016. António Costa e José Sócrates (sim, ele mesmo, aquele que está paulatinamente a "transitar em julgado" sem mexer uma palha) porventura estarão lá. À direita, Marcelo, Santana Lopes e Durão Barroso com certeza não falharão. Mais do que os nomes, seria bom que entretanto os vários pretendentes clarificassem o que pensam sobre o exercício político que a Constituição confere ao titular do cargo presidencial. Querem que o regime evolua ou não? Querem Belém para coroar a "carreira" e basta-lhes, por isso, o lado ornamental da coisa? O que é que pretendem de Belém?
"Querem que o regime evolua ou não?"
ResponderEliminarCom essas luminárias com que somos ameaçados, evolução é coisa que não vejo ao alcance do regime. Involução, talvez.
Acho que devemso ser mais ambiciosos: eu queria um presidente com o curso dos liceus. Não é da escola comercia, é dos liceus. Estou farto de gente de poucas letras.
ResponderEliminarDepois logo se verá.
Gostei de ver elencados todos esse nomes (supondo que eles estão mesmo interessados).
ResponderEliminarÉ sinal que alguns portugueses ainda acreditam que Portugal em 2016 existe e que as eleições serão decididas pelos tugas.
Mesmo que tal aconteça é melhor aprenderam a falar ou castelhano ou alemão.
Não é a primeira vez que vejo esta hipótese sobre Sócrates ser formulada. Parece-me que só pode se um "silly joke". Contudo, se o tiranete sair incólume, a culpa deverá ser assacada a quem "os seu inimigos tanto poupa". Não gosto de falar ou escrever sobre o que desconheço, mas, na minha área, a Educação, o flop está a ser total, os socretinos prosperam e florescem, passando directamente das CAP politizadas que o anterior governo colocou nas escolas incómodas para lugares de direcção. Pior ainda, a defesa acéfala da "autonomia " nas escolas esquece um paralelismo óbvio que pode ser traçado com a detestável e sempre possível regionalização: o poder atribuído aos caciques escolares ou locais padecerá forçosamente de pequenez, amiguismo, pequenas e sórdidas tiranias. Um director nomeado numa escola pública nunca conseguirá ter o perfil dos directores de colégios que neles investem os seus próprios capitais e que, assim, adquirem o direito de imprimir ao estabelecimento a sua própria filosofia educativa, sendo que só para lá vão os alunos cujos pais com ela se identificam.
ResponderEliminarEsse trejeito linguístico de querer coroar a carreira é para Nobre, futuro candidato do PSD a Belém?
ResponderEliminar«À direita. Marcelo, Santana Lopes e Durão Barroso com certeza não falharão».
ResponderEliminarEspero que não falhem.....
E escolas primárias? Só à distância.
ResponderEliminarMais importante seria perguntar aos portugueses o que querem eles do Regime. O que pretendem do Regime? O que pretendem de Belém?
ResponderEliminarMas também, se a resposta passar por não se importarem de serem um protectorado de Berlim ou Madrid desde que mantenham o Regime da nacinha, também não estou muito interessado na opinião. Mais escravo menos escravo não faz muita diferença ao colectivo.
Merkwürdig
Fosca-se, nem o MEC seria capaz de um texto tão monárquico.
ResponderEliminar