18.8.11

«ALL THOSE MOMENTS WILL BE LOST IN TIME LIKE TEARS IN RAIN»



Uma boa notícia para alternar com as más e com as não notícias.

5 comentários:

  1. João Sousa10:49 da tarde

    Eu não estou tão optimista.

    Blade Runner, tal como um poema, não dá respostas fechadas. Parte do seu fascínio vem de eu perceber como, ao longo destas décadas, o vejo de formas diferentes. Não me recordo de um realizador ter feito algo decente quando revisita uma sua obra-prima e a tenta explicar ou criar uma "mitologia" adicional.

    E visualmente, com a ausência de efeitos digitais, o filme tinha uma palpabilidade que os computadores actuais só vão embaratecer.

    Não, em definitivo, só prevejo uma pálida sombra. Há coisas em que não se deve mexer, mesmo que imperfeitas - pois essas imperfeições dão-lhe carácter e fascínio.

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  2. Verdadeira obra-prima,música e adaptação ao cinema.
    Por acaso li primeiro o livro,também ele,na época,magnífica ficção.

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  3. Tem razão,esperemos que a sequência tenha o mesmo nivel. já agora,picuinhando,parece-me que a criatura diz "tears in the rain",e não "tears in rain",como no seu título,e no próprio Youtube. Oiça bem a peça,e eventualmente corrija,se é perfeccionista. E "tears in the rain" até soa bastante melhor.

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  4. Não me parece, de todo, uma boa notícia. Que mais há a acrescentar?

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  5. Uma boa notícia, sem dúvida - embora eu esteja de acordo com o que João Sousa escreve. Depois, passemos às "não notícias": nesta época de modorra urbana e de praias infestadas, as não-notícias nem sequer têm aparecido muito (estão de férias, a não ser a calhandrice espalhada à volta do televisivo-crespo); poderemos estar mesmo perante a existência de 'não-não-notícias'. Passemos às más: os mercados, as bolsas, a cimeira franco-alemã, as previsões de negrura recessiva no horizonte, condições super adversas para Portugal recuperar (que pontaria a nossa!...). Depois outra - que passou 'ao lado': o ministro Álvaro S. Pereira fez uma comunicação tímida e balbuciante em Espanha sobre o TGV; o federalismo, entre outras coisas, de Carlos Abreu Amorim fazem dele um personagem que me não é geralmente simpático - mas partilho da sua perplexidade sobre este assunto da Alta velocidade. É necessária uma explicação do Governo sobre este ensaio comunicacional de tantar (aparentemente) retirar o carácter de péssimo investimento que era (e é) o TGV: o que há umas semanas era péssimo não pode agora tornar-se 'passável'; os estudos que afirmavam a exploração da linha como um elefante branco não podem agora ser ignorados. CAA, muitas vezes designado também grosseira e maldosamente como CCO, é deputado independente e tem a obrigação de pedir explicações ao ministro, ao governo, à rapaziada 'dos contratos'. A parceria do TGV, as obras, os contratos têm de existir para que todos possam saber exactamente o que está em jogo. Senão poder-se-á caír - em sinistro paralelo - naquela parte-gaga que o PS, as procuradoras e a esquerda parlamentar remexeram da "não existência do contrato dos submarinos no ministério da Defesa Nacional" (aparentemente, ninguém conseguia encontrar o documento...): apenas tolinhos babosos acreditam nessas solenes petas. É bom que o TC, o Governo (obras públicas) exponham as condições, razões, contratos e documentos como um sudário - à vista de todos. Caso contrário, de não-notícia, esta questão empolará para péssima notícia - com o PS a 'rebentar de razão' e o BE a exigir um 'new-new-deal' vermelho como Trotsky.

    Ass.: Besta Imunda

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