Consta que, entre outras coisinhas (20 na contabilidade "recatada" do prof. Marcelo), o PSD e o CDS estão "separados" pela RTP em relação à qual Passos Coelho tem uma posição adequada. A RTP custa ao bolso dos portugueses milhões de euros/ano que servem para sustentar um emporio de propaganda e de mau "entretenimento". Há muito - se é que alguma vez foi - que a RTP deixou de ser "serviço público". Uma "política do audiovisual" devia ter isto em conta e, tendo-o, facilmente chegaria à conclusão que o "serviço público de televisão" não passa pela actual RTP. Esta, tal como está, é um sorvedouro inútil de dinheiros públicos. Para quê, pois, mantê-la a não ser por motivos famosamente alheios à nossa vontade e a uma ideia retórica de "serviço público"?
O país só endireita com centenas de grandes medidas como esta. Não adianta enveredar por medidinhas para poupar feijões porque se assim for daqui a oito anos o PS está cá de novo em estado de graça para continuar o descalabro.
ResponderEliminarÉ absolutamente delicioso verificar que o Prof. Martelo mantém o seu fabuloso conhecimento sobre tudo o que se passa.
ResponderEliminarAo dizer que são 20 resta-nos, comuns dos mortais, acreditar que não são 19 nem 21... como se isso fosse o mais importante.
Aguardemos então o período - que não faltará muito, em que o Prof. do alto da sua sapiência começará a zurzir forte e feio neste Governo. Será em breve...
Quanto à RTP, privatização sim, mas não a qualquer preço. Como contribuinte activo para aquela espelunca, espero que ao menos tenham a decência de tentar vender a um preço razoável.
M.S.
Acho que V., João Gonçalves, está a esquecer um pormenor: à gente do avental não convém que a RTP deixe a mama do Estado.
ResponderEliminarO motivo, de natureza pretensamente ideológica (e eles é que sabem a destrinça entre más e boas por ideologias...), tem sobretudo a ver com tachismo.
No momento em que atingiu de novo o poleiro, o CDS do Portas quer lá saber que os portugueses sejam obrigados a pagar, na factura da electricidade, uma taxa destinada a manter uma obscena fiada de tachos... O que é preciso é garantir a perpetuidade destes, agora nas mãos dos "nossos", não?
A RTP. Da tacharia, que beneficia transversalmente várias centenas de famílias. E depois, a poderosíssima máquina de propaganda! Para mim, que tenho raivas, bastava um (1) canal automático, e de verdadeira informação; e de resto, não é preciso privatizar nada!: basta suprimir, eliminar, terminar, acabar com, desmantelar, extinguir, fechar. Veja-se quanto custa essa instituiçãozinha por ano - 370 milhões - e indemnize-se quem o merecer; despeça-se, mande-se para casa. Ao fim de um ano já não haveria prejuízo. Em vez de privatizar, poupe-se (ganhe-se!) 300 milhões por ano.
ResponderEliminarAss.: Besta Imunda
Não há dúvida que Portas não quer mais submarinos. E see lhe retira as bóias do orçamento, a "coisa" vai mesmo ao fundo.
ResponderEliminarQuanto a poupanças, pois...
A RTP deveria ser fortemente reduzida a somente 1 canal, aberto. RTP África, RTP internacional, RTPN, RTP 2, Açores, Madeira, etc acabavam. Fim dos subsídios superiores aos salários e limite máximo de salários. E fim à reeducação ideológica e propaganda em nome do serviço público.
ResponderEliminarAna
A R.T.P. devia ser como a B.B.C. serviço público e sem publicidade.
ResponderEliminarO CDS DEVE SER REDUZIDO À SUA INSIGNIFICÂNCIA E DEIXAR DE SER A MULETA DOS SOCIALISTAS COMO O SR.PORTAS SEMPRE FOI.O PSD TEM FORÇA SUFICIENTE NO PARLAMENTO PARA FORMAR UM GOVERNO MINORITÁRIO FORTE E COERENTE PARA QUATRO ANOS,UMA SOLUÇÃO MUITO MELHOR PARA PORTUGAL DO QUE UMA SALADA DE RATOS CAMUFLADOS COM TOUPEIRAS.
ResponderEliminarvamos ver qual será o tema da fatita hoje à noite no prós&prós
ResponderEliminarA verdade a que da sotaina ao avental a RTP é a mama de muita gente.
ResponderEliminarApenas o canal 2 acabará por ser privatizado ao preço da "uva mijona"
É este o quilate dos governantes que nos desgovernam!
Se me for permitido não enfileirar com o coro de aplausos reinantes,gostaria só de deixar duas ou três reflexões sobre a iminência da entrega do canal à Cofina,ou a qualquer grupo semelhante, que nos prometerá grande elevação do nível audiovisual. Porque será que em países relativamente isentos dos vírus estatistas e socratistas,como a Grá Bretanha,a França,a Itália,o Canadá,etc,existem e continuam a existir com mais ou menos ajustamentos,canais "públicos" audiovisuais? A BBC,a RAI,são abencerragens horriveis a eliminar? Modestamente proporia que fosse revisto de alto a baixo o caderno de encargos da RTP,onde alem dos óbvios e necessários canais para África e para a Emigração, se promovessem programas que nunca passarão o crivo comercial,como ciclos de Cinema de qualidade bem comentado(o que já existiu),Ópera bem explicada ao Povo e às crianças,História para alem dos(por vezes bons, mas de formato já esgotado)exercícios do prof. Saraiva, Crítica Literária animada e viva como o Pivot sabia fazer. Sei que estas sugestões colidem com os que defendem que o Estado não deve interferir na actividade cultural,esquecendo que na Europa desde sempre a actividade cultural viveu em grande parte da protecção estatal. Que seria do Renascimento sem as encomendas da Igreja e dos príncipes vários? Levando até ao fim a actual retórica dos próximos de Passos,tratemos então de economizar uns milhõezitos encerrando,alem duma RTP renovável,imediatamente as Janelas Verdes,o S.Carlos,o Soares dos Reis,e outras inumeras não "rentáveis" inutilidades elitistas. Pelo menos,é um programa consistente e adaptado à mentalidade que desponta.
ResponderEliminarsempre pensei que o cds-portas foi péssima aposta
ResponderEliminarpreferia o bloco central com Seguro ...de vida
Talvez a Sic dos irmãos Costa tenha agora mais interesse. Expliquem-me o que vai fazer Clara Ferreira Alves a Bildelberg, por estes dias, em St. Moritz.
ResponderEliminarConvidades portugueses:
Balsemão
Nogueira Leite
Clara Ferreira Alves???????!!!!!!!!!!CEO, Writer..............
será que vai dar à língua na no programa da televissão de quem lhe dá boleia? Mas quem é Clara Ferreira Alves e o que vai fazer ao pé dos "NOTÀVEIS" do mundo, alguém explique..............
já tens o tacho ao lume, ó valoroso funcionário dos impostos!
ResponderEliminare quem paga o passivo?
ResponderEliminarTudo, mas tudo, o que esta RTP faz pode ser comprado pelo estado às privadas.Seria infinitamente mais barato.
ResponderEliminarA RTP é so palha. Palha para os burros comerem, mas que arde com facilidade. Peguem-lhe fogo, e recebam o dinheiro do seguro.
ResponderEliminarFechem , acabem, morram.
Desconhecia que MRS fosse tão íntimo da actual direcção do PSD...
ResponderEliminarParece que ainda restam muitos defensores da ideia de que a RTP não deve ser privatizada. E consta que Paulo Portas lhes é sensível.
ResponderEliminarPelo que me pude aperceber, já só é a (suposta) necessidade do famigerado "serviço público de televisão" que resta como argumento aos arautos desta ideia genial.
Que o Estado esteja falido (sim, falido) e que a lição destes tempos seja sobretudo a de que não é possível viver acima das possibilidades (muito menos sustentando luxos patentemente supérfluos) é coisa que não parece impressionar esta gente.
Sendo assim, é escusado lembrar - porque quem defende a RTP pública não quer ouvir - que esta empresa custa centenas de milhões de euros por ano aos cofres estaduais, que os contribuintes zelosamente pagam.
Como é escusado recordar que a RTP integra o lote das 10 empresas públicas que concentram 90% das responsabilidades financeiras geradas pelo famoso "sector empresarial do Estado" (SEE), cujo volume total ascende a qualquer coisa como ao equivalente a quase 10% do PIB (isto que se saiba, claro, porque, no que ao SEE diz respeito, as surpresas são inesgotáveis).
A única opção que resta é, pois, explicar que a RTP, hoje, não presta "serviço público" algum.
(o resto do texto está em www.arruadas.blogspot.com)
Tem toda a razão.
ResponderEliminarComentei este assunto em www.arruadas.blogspot.com