10.5.11

DA PRÉ-RUPTURA FINANCEIRA À VASELINA


Até o ex-"porreiro, pá" desmistifica o grande mistificador tão, ainda, do agrado de tanta gente. Será da vaselina?

4 comentários:

  1. Já estou a ver o filme para os noticiários:
    -Sócrates diz que não comenta
    -Sócrates diz que não tem conhecimento da declaração
    -Sócrates nega a situação
    -Sócrates foge, fingindo nem ouvir a pergunta
    -Sócrates puxa da sua veia de salvador da pátria, que tem que olhar para a frente e não dar para trás
    -Sócrates pode ainda dizer que a culpa é do PSD. Nunca se sabe. Há tolos para tudo!

    ResponderEliminar
  2. Nas duas últimas décadas, a cascata constante de banalidades e parvoíces transmitidas pelas televisões, e permanentemente avolumada de forma assustadora pela restante comunicação social, ajudaram o português típico (que já não era nenhuma águia...) a entrar docemente na indiferença e na saturação de tudo o que vá mais além do contador de gás e do prato de tremoços. Junte-se a isto tudo as 'internetes', os jogos, as campanhas publicitárias, o lixo promocional e o emporcalhamento confusionista de ícones pelo comércio; e ainda um trabalhinho de sapa - lento mas seguro - que tem transformado a Educação e a Cultura (as escolas, a matriz e o suporte mental dos cidadãos) em instituições anedóticas, quando não sinistras, sempre levado a cabo sem pudor pelos governos dos últimos 37 anos. O português foi também espoliado de patriotismo (o verdadeiro) e de qualquer sentido do Dever; operação à qual aderiu docilmente e de forma cordeiral. Finalmente o Estado Socialista (que não Social...) drogou-o, ao povo, no ópio do ordenado e da regalia, da rotina laboral sem responsabilidade ou necessidade de mérito para subir; e no horizonte infinito do tempo e do modo patranhosamente impingido como 'imutável'. Também o horror de saber história e de fazer contas circula nas veias dos portugueses de forma rijamente genética - tal como o papo colorido do guarda-rios ou a disposição específica dos dedos do papagaio.
    Em 1974, e após os tais "48 anos de fascismo", o povo ainda conseguia exibir raiva, energia, interesse (um qualquer!...), empenho, ânimo, enfim - sinais de vida. Agora, julgo que nem vaselina será necessária; até a fiél "Estácio" corre o risco de deixar de vender o seu mais famoso produto.

    Ass.: Besta Imunda

    ResponderEliminar
  3. Cáustico7:28 da tarde

    Há políticos que admiro, mas que por vezes me decepcionam.
    Quando Portas, mais uma vez, e muito bem, porque é preciso repetir até que os broncos deste país percebam,lembrou ao canalha que tinha duplicado, em seis anos, o montante da dívida pública, o cretinoide ripostou com aquela de ter reduzido o défice que herdou, segundo disse, de 6% para 3%.
    Mas herdou de quem: De Santana ou de Guterres?
    Qual era o defice na altura em que Guterres declarou que tinha transformado o país num pântano? Alguém pode fazer-me o favor de o indicar?

    ResponderEliminar
  4. Vocês não queriam essa bendita «ajuda»?

    Não andaram anos e meses a fio a implorar pelo FMI ou mesmo pelo Diabo a Quatro?

    De que é que se queixam?

    6% é muito? E depois? Qual é o problema?

    Agora paguem!

    ResponderEliminar