Não pense assim, meu caro. Deixe a sexta-feira Santa ser cinzenta e triste, se o domingo de Páscoa se revelar radioso, soalheiro. De vitória e recomeço. Cumprir-se-á o simbolismo.
E se o não for assim, o domingo próximo, saibamos nós interiorizá-lo dessa forma.
Já no plano comezinho do nosso dia-a-dia terreno, de portugueses que já nem a uma "aurea mediocritas" podem ambicionar, a coisa - sol ou chuva - é absolutamente irrelevante.
Mas olhe, no que à meteorologia concerne, que não faça muito frio. Porque ter uma casa aquecida será luxo burguês e intolerável. E de que seremos - os que ainda o conseguiram este Inverno, outros já disso vão sendo privados desde há anos e outros nunca disso provaram - decerto implacavelmente privados, doravante.
Assim se cumprem os desígnios da revolução, da democracia, da nossa pertença ao "primeiro mundo"...
Boa Páscoa JG
ResponderEliminarNão pense assim, meu caro. Deixe a sexta-feira Santa ser cinzenta e triste, se o domingo de Páscoa se revelar radioso, soalheiro. De vitória e recomeço. Cumprir-se-á o simbolismo.
ResponderEliminarE se o não for assim, o domingo próximo, saibamos nós interiorizá-lo dessa forma.
Já no plano comezinho do nosso dia-a-dia terreno, de portugueses que já nem a uma "aurea mediocritas" podem ambicionar, a coisa - sol ou chuva - é absolutamente irrelevante.
Mas olhe, no que à meteorologia concerne, que não faça muito frio. Porque ter uma casa aquecida será luxo burguês e intolerável. E de que seremos - os que ainda o conseguiram este Inverno, outros já disso vão sendo privados desde há anos e outros nunca disso provaram - decerto implacavelmente privados, doravante.
Assim se cumprem os desígnios da revolução, da democracia, da nossa pertença ao "primeiro mundo"...
Costa
A Fleming aqui ficaria melhor. Isto não é para todas. Mi dispiace.
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