Santana Lopes sugeriu na tvi que os candidatos presidenciais, em especial o actual PR, se deviam pronunciar acerca do "governo de salvação nacional", uma ficção sem senso acerca da qual Cavaco (que é quem interessa) evidentemente não dirá uma só palavra. Do outro lado, e bem, M. M. Carrilho explicou-lhe delicadamente que não se deve acrescentar a um problema de credibilidade uma questão de legitimidade. Às vezes parece que Lopes não aprendeu nada quando aceitou chefiar um governo por mera transmissão administrativa em vez de ter exigido votos.
Na verdade, até tenho alguma simpatia pelo Santana. Mas, de facto, não aprendeu nada. É um intuitivo e está preocupado com o futuro do País, advogando uma solução de um governo de salvação nacional. Até poderia ser uma hipótese mas não se negoceia esse tipo de governo com pessoas pouco sérias e credíveis. Longe vão os tempos em que Mário Soares era o chefe do PS e Mota Pinto o do PSD!
ResponderEliminarUm governo de salvação quê????
ResponderEliminarFormado a partir precisamente das forças políticas que nos enterraram.
Ahahaha!
Siceramente...
Santana estava evidentemente excitado e até é compreensível uma vez que, em última análise, a sua evacuação violenta de funções que jurou desempenhar desaguou nisto, neste lixo, nesta desagregação às mãos gentis e competentes do socialismo rapace.
ResponderEliminarE, no tempo em que tive paciência para ouvir, pareceu-me que andaram a falar de remodelações quando está na cara que ninguém com a cabeça no sítio quererá ir agora para um governo do Sócrates.
ResponderEliminaresteve muito bem o carrilho, intelectualmente a anos luz do santana
ResponderEliminaro mais triste disto tudo é que ninguém sabe mesmo o que diz ou o que pensa. Alguém resolveu atirar pro ar "Malta,bora lá cum governo de salvação?" e prontos,colou. O resto da manada achou a coisa gira, cool até ,e prontos, agora é isto. Ainda pra por cima os chineses não deixaram cá o cheque. Querem apostar comigo se eles tivessem passado um chequezito de alguns 4 ou 5 mil milhões a coisa amenizava e já não se pensava mais nisso? Somos mesmo uma cambada de ovelhas...
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