Um tal Rendas, que é presidente do conselho de reitores das universidades nacionais, afirmou, sem se rir, que «as universidades públicas comprometem-se a atrair novos públicos de forma diversificada.» O senhor reitor terá noção daquilo que é (ou deve ser) uma universidade? Ou julgará que a vulgarização do acesso à dita é como ter banda larga em casa ou ir a casas de meninas ou de meninos? Ou encher a universidade com meninas e meninos "diversificados"? Os "novos públicos" são uma obsessão demagógica normalmente associada a gente que não tem sequer uma ideia para satisfazer o "público" que tem. Ora a universidade, por natureza, não é um teatro ou uma praça de touros destinada a "atrair" ninguém. O que o Estado deve garantir é que, quem tem mérito, lá chegue se quiser chegar. Não pode é franquear, "de forma diversificada" (o que é isto?), as respectivas portas ao perigoso conjunto vazio que invariavelmente constitui o "estimável público". É de temer o pior.
Respeitinho, Dr. Gonçalves. Respeitinho.
ResponderEliminarOlhe que o Prof. Rendas é um maçon muito habilitado...
Tal como se financiam, hoje não têm outra hipótese que a de atrairem. Bolonha a isso obriga. É o contrário da qualidade.
ResponderEliminarChoro sempre (em sentido figurado)quando vejo um filme "amaricano" e eles mostram como e quão difícil é entrar para uma universidade deles.
ResponderEliminarO senhor reitor
ResponderEliminartambém deve ter sido atingido pelo conceito do 'learnigstreet', em aplicação pela Parque Escolar no 'reconstrutivismo' arquitectónico das escolas do secundário.
Quem não saiba bem o que é, queira dar um salto ao "4ª República" (de há poucos dias).
Um mimo pós moderno, tinha de ser.
JB
"É de temer o pior."
ResponderEliminarO pior, meu caro, já chegou. Tenha medo, muito medo...
De facto a Universidade do Senhor reitor dos reitores é uma empresa de "qualquer coisa".
ResponderEliminarO pior já chegou mesmo.
ResponderEliminarActualmente para abreviar a formação de médicos, há quem comece o curso no 4º ano.
Daqui a alguns anos os portugueses vão sentir na pele o resultado desta inovação.
Eles estão é aflitinhos. Querem mais verbazinhas. Mais gentinha para continuar a fingir que a vidinha está normal e que os seus ordenadinhos não faltam. Precisam de receitazinhas. E para isso precisam de novos publicozinhos. Podiam fazer como o Ajax ou o Chen: este ano contrataram contorcionistas, domadores de enguias e chinesas bicéfalas. Além dos já habituais Giroflé & Batatinha.
ResponderEliminarAss.: Besta Imunda
Começaram com a educação de adultos há 20 ou 25 anos. Inscreviam-se 70, por curso, e terminavam 3. Que importava? Os formadores recebiam o mesmo.
ResponderEliminarHá uns anos assisti, na antena aberta, na rádio, a um debate sobre a redução de frequência no ensino superior. Todos os Reitores se quexavam da falta de alunos e consequentemente da falta de verbas. O representante do Instituto Superior Técnico de Bragança afirmou que, nesse ano, conseguiu um aumento substâncial de matriculas. Durante a referida antena aberta alguém esclareceu que o aumento de frequência em Bragança se devia às inscrições para maiores de 23 anos.
Está tudo dito.