22.6.10

O KIMZINHO DE FARO


Não fumo. E não gosto que fumem para cima de mim. Mas não me esqueço da parolice paranóica deste homem, quando passou pelo ambiente há uns anos, contra o consumo de tabaco. Agora também é daqueles que julga que vai salvar a pátria evitando, sob ameaça, que os funcionários camarários bebam café e "percam" muito tempo nisso. Coisa de kimzinho.

Adenda: A avaliar pela generalidade dos comentários, Macário e o seu eugenismo político-laboral são muito apreciados. Porque é que não adoptam um "macário" e o colocam, respeitosamente, do lado de dentro da porta de casa em vez de tomarem cafés e "drogas" (cito de cor o dito Macário na tv) similares como, por exemplo, visitar este blogue? Mais do que a vuvuzela, o que o português gosta mesmo é de uma trela. Como escreve o Sena ali ao lado, «com que há-de pagar-se quem se agacha«? Boa noite e boa sorte.

14 comentários:

  1. floribundus6:43 da tarde

    se ainda houver dinheiro antes da bancarrota
    comprem um microscópio electrónico para que possamos ('póssamos') ver o rectângulo

    todos iguais,
    todos deferentes

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  2. Nunca fui apologista de fundamentalismos de qualquer espécie, e muito menos quando a sua origem pertence à área política, porque pode tornar-se uma tentação que se desvie para algo mais.

    Por isso repudio em absoluto a atitude do sr. Macário, quer no gesto, quer no conteúdo.
    É evidente que o pessoal tem que ter a consciência que não deve cair em exageros, as pausas têm que ser apenas pausas, e não, "deixa passar o tempo, para chegar a hora da saída".
    Cps
    Scaramouche

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  3. Não percebo... Então o Rui Rio é sindicalista e este é opressor dos trabalhadores?

    Ambos estão a fazer o que lhes compete: o Rio defende uma região que tem estado a ser arrasada, o Macário põe na ordem os "foncionários" que vão "ali" tomar cafezinho e desaparecem sem deixar rasto... Tudo pago com os €€€ que saem dos nossos bolsos!


    PC

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  4. é daqueles que "julgam",ok?

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  5. João Sousa8:51 da tarde

    Uma coisa é interromper o trabalho durante uns cinco minutos para beber café, ou água, ou ir ver as gaivotas. É saudável, até para que os olhos não se degradem com a fixação no ecrã do computador. Outra coisa mais do que ligeiramente diferente é demorar meia-hora para beber o dito café. Resta saber o que Macário considera "tempo excessivo".

    O personagem Macário não me desperta particular simpatia, como aliás todos os papistas de uma qualquer causa. Mas aqui dou-lhe o benefício da dúvida porque já presenciei, enquanto reparava computadores em serviços públicos, um par de situações, digamos, ridículas.

    Num caso, um funcionário disse que eu tinha de suspender o trabalho porque era hora do almoço. Quando lhe perguntei quanto tempo durava, ele disse que era das 12:30 às 14:30. E depois, como quem segreda algo, detalhou: "Bom, sabe, na verdade é das 13 às 14 - mas nós acrescentamos meia-hora antes e depois".

    Num local diferente, reparei que os funcionários, ainda faltavam 15 minutos para a hora de saída e já se aglomeravam em amena cavaqueira ao pé do relógio de ponto, à espera que chegasse o momento de debandada.

    Sim, neste caso, dou o benefício da dúvida ao Macário dos cinzeiros.

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  6. Ele lá deve saber porquê

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  7. Joaquim Amado Lopes10:37 da tarde

    O João leu a notícia para que "linka"?
    É que o que lá está escrito não é sobre beber café (bebida) mas sim ir para o café (estabelecimento).

    Uma coisa é, dentro do escritório, alguns trabalhadores juntarem-se à volta da máquina do café e por vezes demorarem-se um pouco mais na conversa. Ou, esporadicamente (uma ou outra vez ao longo do mês), irem ao café (estabelecimento) para comer/beber qualquer coisa.

    É completamente diferente que, durante o horário de trabalho e de forma sistemática (todos os dias, uma ou mais vezes por dia), alguns trabalhadores abandonem o edifício para irem ao café (estabelecimento).
    Neste caso, não é uma questão de brio mas de simples vergonha na cara. Ou de falta dela.

    Não sou apologista de que, durante o horário de trabalho, tenhamos que estar totalmente concentrados no trabalho sem pausas para ir à casa-de-banho, fumar um cigarro ou beber um café. Mas há mínimos.

    E contribuir para que os funcionários públicos levem as suas responsabilidades mais a sério e não vão para o café quando é suposto estarem a trabalhar não resolve todos os problemas do País. Mas ajuda. Em mais do que um aspecto.

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  8. Portagens mais baixas mas em todo o país e menos ronha no funcionalismo. Assim é mais justo (sinto uma vertígem... deve ser da tentativa de consenso).
    Quanto às pausas, cada um faz as que pode. E porquê? Porque no funcionalismo, regra geral, nada acontece a quem não cumpra; e porque na "privada", regra geral, quem não cumpre é despedido - mais ou menos galhardamente, mas é despedido.
    Raramente tive horários; os horários, na privada, são apenas uma baliza muito turva. O que se passa na realidade é que temos de fazer o trabalho, dê por onde der. Entro mais cedo e saio mais tarde. E almoço em 20 minutos. Quando começa a dar para cumprir e descansar muito, significa que vai acabar o trabalho. E vai-se para a rua. Mesmo. E não tenho sindicato. Nunca tive e nunca terei.

    Ass.: Besta Imunda

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  9. Concordo com Floribundus; é preciso um ambiente mais vuvuzela e caracoleta:

    "P'ra que bêbamos,
    P'ra que cômamos,
    P'ra que fôdamos,
    P'ra que fássamos o que póssamos
    p'ra qu'isto próspere! À nossa!!

    Ass.: Besta Imunda

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  10. Como toda a gente o João tem as suas "telhas". Anti-semita, pró-Cavaco etc. agora anti-Macário e porquê? Porque o homem teve a espantosa ideia de querer que os funcionários da CMF cumpram os respectivos horários. Valha-nos Deus! Onde iremos parar... Qualquer dia ainda acham que deveremos produzir mais, sei lá, como os alemães... Virgem Santíssima!
    Oh João! E acha você que o outro por viver na Tailândia aterra aqui qual marciano, deslumbrado... Você vive cá e não é capaz de, neste caso, achar alguma razão a Macário Correia por este querer um módico de respeito dos funcionários pelo povo "bovinizado" como você o chama mas que é quem lhes paga os ordenados e espera ser tratado como deve? E a horas? e com deferência? e educadamente? Na vez de os encontrar a roçar esquinas, a coçar os tomates, a beber quantas vezes álcool na hora do serviço e olhando os outros com aquele ar superior de quem se acha detentor de pequeninos poderes, sempre prontos a lixar o munícipe
    ou a sacar algum para que tudo "corra sobre rodas"? Em que país vive João? Você que é o primeiro a denunciar tanto podre que por cá existe...
    Desculpe mas este post foi particularmente infeliz.

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  11. NO QUADRO DA DESGRAÇA GERAL ATÉ TENHO BOA OPINIÃO ACERCA DO MACÁRIO E DO SEU TRABALHO EM TAVIRA.TEVE ALGUNS DESVARIOS DE JUVENTUDE MAS HOJE TENHO-O NA CONTA DE UM POLÍTICO SÉRIO.NADA TEM A VER COM O BOTAS!

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  12. "...o português gosta mesmo é duma trela"; desde que seja para os "outros", Dr. Gonçalves. Toda e gente que prescreve um remédio está a pôr-se do lado do médico e não do doente; como se não fizesse parte da coisa e fosse um estranho que contempla e lamenta, de fora, o fenómeno "da ronha". É típico do português - demonstra capacidade de autocrítica, por vezes exagerada - mas depois tem dificuldade em pôr em prática a boa regra. Talvez na CMF as pausas e os almoços estejam a atingir proporções notáveis, e macário - o homem que matou o diabo - queira agora passar a outro patamar (mais difícil...).

    Ass.: Besta Imunda

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  13. O Caro João Gonçalves conhece a Câmara de Faro?
    Muito provavelmente não!
    Porque se conhecesse, em vez de criticar o Macário Correia (pessoa com quem não simpatizo especialmente, embora sejamos ambos militantes do mesmo Partido, na mesma Região), aplaudí-lo-ia da forma mais efusiva que conhecesse!
    É a Câmara que eu conheço onde desparecem mais processo. Evaporam-se! É uma Câmara onde há pessoas que nunca lá são vistas, mas que por milagre (ou talvez pela ajuda de um comparsa) têm sempre o ponto picado. Para muitos que lá recebem o ordenado, o quarto de hora da praxe para café tem normalmente 45 a 60 minutos! E muitos outros exemplos haveria para dar toda a razão ao Macário!
    Caro João Gonçalves, desta não teve razão!
    TCN

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  14. > tem as suas "telhas". Anti-semita,

    ... e já tem direito a "olheiros" da Embaixada de Israel.

    (Ainda não perceberam que essa treta por cá não pega? Por cada um que intimidam, arranjam dez inimigos, que antes até nem tinham nada contra. Não chateiem.)

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