O senhor dr. Mota Amaral - vetusta figura parlamentar deste regime e do outro, típico produto insular que apenas se guia pelo fio do horizonte e pelas festividades do Senhor Santo Cristo -, a bem da nação, vai impedir os colegas deputados daquela comissão onde pontifica o dr. Pacheco Pereira (no papel de infatigável investigador supra-monge de O Nome da Rosa) de utilizarem o conteúdo de umas escutas que eles próprios solicitaram e que, todavia, poderão consultar desde que não utilizem. Isto é: podem inalar mas não podem engolir. Sempre disse que aquilo ia morrer na praia. Nunca pensei que fosse na minha tão amada do Pópulo.
A praia é boa, mas a areia é cinza. Quanto ao Dr. Mota, enquanto numerário, está bem acostumado a estas coisas do "ser sagaz para descobrir e sábio para encobrir". Pacheco faz assim um bom Basckerville. Todos sabemos como a história acaba: a Abadia em chamas.
ResponderEliminarAss.: Besta Imunda
Pacheco é que deveria ser canonizado, coitado; sempre cheio de paciência e a ter de contemporizar. Rodeado de imbecis e ignorantes maus. Ganhará o Céu.
ResponderEliminarAss.: Besta Imunda
Mas vê mais no fio do horizonte com os olhos fechados do que és capaz nesse ninho de vespas aí da metrópole.
ResponderEliminarMas assina aqui: http://abrupto.blogspot.com/2010/05/nao-tem-pao-comam-brioche-frase-do.html
ResponderEliminarUm notável resumo de muito do que foi aqui escrito neste blogue durante meses. Só reiitero mais uma vez, estou mais pela estação de Outono do que a a de Inverno.
PS: Inalar e não engolir, são capazes de se engasgar.
O cozido das Furnas sabe e cheira a enxofre. Uma desilusão para um dos meus pratos preferidos. Na praia do Pópulo não se consegue estender uma toalha naquela areia. Mas depois há a Gorreana, o Antero, a Natália e o génio Nemésio numa paisagem única e esquecemos tudo o que não interessa.
ResponderEliminarRespeitinho, Dr. João Gonçalves.
ResponderEliminarO Dr. Mota Amaral é ainda dos poucos guardiães da Constituição. Dos poucos homens honrados que por ali andam. O resto, o Santo Cristo e o fio do horizonte, é treta.
ResponderEliminarBruna Real
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ResponderEliminarEm 25 de Abril de 1974, Mota Amaral era deputado da União Nacional (então chamada ANP). Todos os elementos da "ala liberal" (Sá Carneiro, Pinto Balsemão, etc.) tinham deixado a Assembleia nas eleições anteriores. Ele não. Há hábitos que nunca abandonam os eternos servidores do poder do momento.
ResponderEliminarque triste surpressa o Dr João Gonçalves gostar da praia do Pópulo,além da areia cinzenta tem umas ondas enormes- qualquer praia do Continente é bem melhor do que ela.
ResponderEliminarmas fé ainda tenho no Senhor SANTO Cristo dos Milagres
...não se consegue estender uma toalha naquela areia ...
ResponderEliminarMas ó filha a areia é basáltica, não é calcária. Visse ?
Quanto ao «Nenúfar» :
Mas o que é que querem que o homem faça ? Não é verdade que, por força da Constituição desta republiqueta, aquelas escutas - especificamente aquelas escutas - não podem servir de prova ? E quem é que escreveu a Constituição dr João Gonçalves ?
Mota Amaral é uma personagem «sui generis».
ResponderEliminarQuem o conhece bem e denunciou a sua sinuosidade e plasticidade politica e ideológica foi o então líder independentista da FLA Dr. José de Almeida.
É do conhecimento público que o Dr.Mota Amaral foi o redactor dos Estatutos e Programa Politico da FLA-Frente de Libertação dos Açores, movimento muito activo nos anos 74 a 78, mas na hora da verdade e quando os apoios logisticos e internacionais à independência dos Açores eram cada vez mais sólidos, o ilustre deputado da Nação «roeu a corda» e converteu-se ao seu insípido programa de «autonomia progressiva» que faliu completamente em 1996.
Tal como o Dr.Jaime Gama, o Dr. Mota Amaral, também é um senador ilustre desta república à beira-mar.
Deus que tenha piedade deles e de nós...
A FLA teve única e exclusivamente a ver com a tomada do poder em Lisboa pelo PCP e obviamente que não podia ser «a brincar». O resto é conversa fiada.
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