Mota Amaral defendeu em Portalegre a redução do número de deputados. A figura que fez na comissão de inquérito a que presidia - um "comissídio" - habilita-o perfeitamente a ser o primeiro a dar o exemplo. Um "exemplo" parecido com a circunstância de ter sido o único deputado da chamada "ala liberal" que estava na então Assembleia Nacional no dia 25 de Abril de 1974. É assim que se conquista o limbo da moleza consensual e da dúbia sobrevivência que não são coisas de bebés nem de inocentes. São, pelo contrário, coisas bem portuguesas como a esperteza saloia ou o agachamento respeitoso. Pacheco Pereira podia ter-se dispensado da comparência nas cerimónias fúnebres amaralescas em que praticamente todos, menos ele, revelaram a matéria viscosa de que são feitos. Eles já são pequeninos. Só falta, de facto, reduzi-los. Em número e à insignificância.
Fogo sobre o Comité Central! Viva a revolução cultural!
ResponderEliminarAlegrem-se. Agora temos a vovuzela para embalar a vida.
ResponderEliminarO homem limitou-se a cumprir a Constituição. Mas agora que a Constituição reduz a liberdade e a justiça, melhor, a liberdade da justiça ... ah mas isso é verdade vai para cem anos. E vai em apurando.
ResponderEliminarReduzir-se à insignificância tratam eles próprios de o fazer. Não é preciso preocuparmo-nos com essa parte da equação.
ResponderEliminarAgora entendo quantos me dizem:
ResponderEliminarEU NÃO VOTO!
A Classe Política nossa, QUE SE QUER FAZER VER PRESTIGIADA,
É UMA VERGONHA!
Enquanto por Espanha, pelo Reino Unido, por essa Europa fora, excluído, claro, o Parlamento Europeu nosso, os governantes e agentes da governação se reduzem, acedendo a que o exemplo deve sempre vir de cima, em 10 % e 15 %, seus auferidos dinheirinhos, nós, melhor os «nossos» de Assembleia da República acrescem-se a si mesmos comissões, alcavalas, ajudas de custo, proventos do dinheirinho do suor das gentes.
Na minha terra diz-se que é à moda do senhor tem-tem que quanto mais tem mais tem.
Mais:
Ei-los nababos gananciosos reformados com 12 (doze) aninhos de «serviço», quando os restantes penam até velhice.
O Diabo os carregue, e o bom Deus que me perdoe!
Que assim não vamos a lado nenhum.
Como há muito há QUE NÃO VAMOS A LADO NENHUM!
São estes os exemplos dos HIPÓCRITAS:
Outros que pobres carreguem os fardos que «eles» lhes engendram, para mover os quais «eles» não mexem a isso mindinho dedo.
Ignóbeis sem nome, a quem, ainda assim, devemos o respeito de nos desgovernarem.
A culpa é de quem lá os põe. Depois, não se queixem...
ResponderEliminar"O homem limitou-se a cumprir a Constituição."
ResponderEliminarE o juiz de Aveiro mandou violar a constituição?
O que interessa é impedir que o Orçamento da Assembleia da República não suba ou desça ...!!! Se são 230 ou 5000 deputados é indiferente porque já se viu que nos moldes actuais aquilo não serve para nada ...
ResponderEliminarCorrecção ao comentário das 3:27:
ResponderEliminarA palavra impedir está obviamente a mais, ali ...
É evidente que Amaral sabe perfeitamente que os seus comparsas deputados, não mexerão com um dedo naquilo que mais lhes
ResponderEliminardói, o seu tachinho do presente, para acautelar o futuro.
A propósito, na TSF no forum de hoje, todos os intervenientes defenderam a diminuição do número de deputados, excepção feita aos representantes dos partidos.
Elucidativo.
Cps