1.4.10

A IDENTIDADE DELA


«Maria Filomena Mónica foi à médium da TVI», lê-se na capa da revista Sábado. Já um dia destes, Mónica tinha escrito uma coisa presunçosa e preconceituosa no "i" - disfarçada pelo irritante paternalismo de uma "mulher de esquerda" que sempre teve a mania que é inglesa - acerca do quotidiano de mulheres jovens que a trataram de uma maleita qualquer. Praticamente desde a famosa autobiografia que não sai nada que se aproveite da cabeça da antiga catedrática do ICS. É uma pena. Filomena Mónica, ainda não há muitos anos, era alguém cujas crónicas e livros frequentava. Estão quase todos aqui por casa. De repente, Mónica mudou. Ou fui eu quem mudou em relação a Mónica, não sei bem. Só sei que deixei de ter paciência para aquele misto de sobranceria com vulgaridade popularucha de alguém que vai "à médium da TVI". Daqui a uma Júlia Pinheiro, o que é que falta?

5 comentários:

  1. Não sabia, porque não vejo, que tinha ido aquele programa de Júlia Pinheiro.
    Que pena.
    Tinha tanto respeito e admiração por esta Senhora.

    ResponderEliminar
  2. radical livre11:15 da tarde

    não pertenço aos que fazem elogios nem aos 'marialvistas' da nossa praça.

    nunca fez parte das mulheres que gosto de ler devido ao seu valor.

    sobre profs das facs: raros fizeram escola; os outros são funcionários públicos que dão aulas. alguns metem dó.

    enquanto não houver mérito e contratação anual continuaremos em marcha atrás.

    por pensar assim ever demasiado fugi do ensino superior a 7 pés e fui para a indústria dirigir o 'Zé da Enxada'

    ResponderEliminar
  3. Será? E se um dia se dispusesse a observar de perto esse fenómeno sem ir de pé atrás, a posição séria de um investigador?

    ResponderEliminar
  4. Não convém esquecer, que ser-se de esquerda, é uma benção.......e uma das poucas maneiras, de se safar neste " país "

    ResponderEliminar
  5. Garganta Funda...9:43 da tarde

    Esta senhora Maria Filomena Mónica
    não passa duma «snob-zinha» que tem a mania que é «very britsh», e que não perde uma oportunidade para escarnecer nas pessoas mais humildes e trabalhadoras da nossa sociedade.

    A sua petulância é tão extravagante que a pobre coitada ainda não percebeu que é mais um número mecanográfico do funcionalismo público tuga, acolitado nessa coisa aberrante e endogâmica a que chamam «academia».
    Lusa academia, entenda-se.

    Antes ela se dedicasse ao estudo da emergente disciplina que por estes lados está a suscitar muita curiosidade cientifica: a endémica «suciologia»...

    ResponderEliminar