20.4.10

A COMÉDIA DOS ATEUS

«O Papa não é um "líder religioso qualquer", como tem sido amplamente referido. Pretender equipar a visita de Bento XVI à visita de qualquer outro líder religioso (hindu ou muçulmano, como já vi defender) é não compreender a realidade portuguesa e desconhecer totalmente a sua história. Há uma ligação entre o País (e o ocidente, em geral) e a Igreja que um Estado laico deve saber reconhecer. Um Estado laico não é sinónimo de um Estado anti-religioso, incapaz de compreender a dimensão pública da fé. E a crer nalgumas coisas que por aí têm sido escritas, dá ideia de que o Papa, não lhe sendo retirado o direito de viajar pelo mundo, devia ter, pelo menos, a decência de o fazer clandestinamente. De forma a não importunar ninguém. Porque o problema é que este Papa, em particular, importuna.»

7 comentários:

  1. Não entendo o porquê desta gritaria toda. Se o Papa não é importante, então não deviam irritar-se tanto. É que estão a dar demasiadamente nas vistas e em ano de comemoração do Buíça+Afonso Costa, fica-lhes tão mal!

    Pois... já percebemos e vamos continuar a chatear.

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  2. Convencer-se de que já possui a verdade total e definitiva, tornando-se intolerante, fundamentalista e fanático, recusando a diferença, só pode ser um cidadão com algumas ilusões e atitudes nocivas.
    Procuremos ser unidade no essencial e evidente, liberdade no opinável e fraternidade activa em todas as situações,bem distinguindo o imanente do transcendente, o relativo do Absoluto.
    Até amanhã! Até sempre!
    Júlia Príncipe

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  3. M. Abrantes6:00 da tarde

    Obviamente (devia ser óbvio...) tem todo o sentido a tolerância de ponto a propósito da visita do Papa [esta minha opinião mostra que não há um saco que contenha todos os ateus].

    Se o líder de qualquer outra confissão religiosa visitar Portugal, os seus seguidores deverão também ter direito a tolerância de ponto.

    Proibir esta tolerância a toda a gente, não é uma forma de respeitar todos. Bem pelo contrário, é a forma mais simples de não respeitar ninguém.

    A propósito do último período do texto da senhora Constança Cunha e Sá, não é forçosamente um bom sinal que o Papa incomode muita gente. O incómodo só é bom quando gera o respeito. Ratzinger sabe, por certo sabe-o muito bem, que no dia em que só tiver o respeito dos crentes a Igreja está morta. Em Malta mostrou que está atento a esta questão, ao receber as vítimas de pedofilia. Este cenário (muito enganado possa eu estar) era inimaginável nos pontificados anteriores.

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  4. "este Papa, em particular, importuna"

    Não é por acaso que este Papa foi o braço direito do anterior.

    Lembrem-se do Exemplo de João Paulo II e não esqueçam que Bento XVI era o Pilar. Porque Bento XVI não esqueceu.

    O Exemplo era a Raiz do Pilar e alimentava-o.

    O Exemplo erguia-se sobre o Pilar e era Revelado.

    Ambos iluminados pelo mesmo Fogo do Espírito Santo.

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  5. Este titulo "A comédia dos ateus" faz-me lembrar outros tempos inquisitoriais. Ai de quem ouse... a santa madre igreja.
    Modere-se um pouco pois se nem todos os padres são pedófilos nem todos os ateus exigem a prisão do papa na visita a Inglaterra.

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  6. Este Papa incomóda essencialmente a comunidade gay, que manifestamente não sabe viver em liberdade com a liberdade que disfrutam.

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  7. O Papa incomoda porque não alinha nas modas humanas. A Igreja é de Deus e por Ele fundada.

    Alguns homens que se entretenham a fundar seitas à sua medida.

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