21.2.10

"POESIA E PROPAGANDA"


Hei-de mandar arrastar com muito orgulho,
Pelo pequeno avião da propaganda
E no céu inocente de Lisboa,
Um dos meus versos, um dos meus
Mais sonoros e compridos versos:

E será um verso de amor...


Alexandre O’Neill

2 comentários:

  1. radical livre7:16 da tarde

    convém reler quem se preocupou com os valores morais hoje caídos em desuso pelo
    socialismo esclavagista.

    a justiça já nem corresponde à adikia grega é selvajaria. em breve estaremos de regresso à críptia espartana mencionada por Plutarco na vida de Licurgo.

    sinto-me na fossa dos dejectos republicanos e socialistas com direito a ar, luz solar e nada mais

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  2. Há por aí muitas urdiduras
    em discursos tão magnificentes,
    pelos buracos das fechaduras
    sabemos verdades convincentes.

    Num lamaçal conspurcado
    e de cheiro pestilento
    fica assim demarcado
    um sossego purulento.

    Gente movida por aflições
    e tão pesarosas carências
    são as intemporais descrições
    das lusitanas referências.

    As nossas almas naufragadas
    entre mares e aventuras,
    nestas décadas fustigadas
    por tempestuosas posturas.

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