8.1.10

PERSONALIZAÇÕES

A deputada Inês de Medeiros, habitante em Paris e eleita pelo círculo de Lisboa (o que, por si só, já é muita coisa), vai ser responsável “moral” por uma alteração no Regimento da Assembleia da República para que as suas viagens a casa possam ser financiadas com o dinheiro público.
Eu não tenho nada contra a permanência de Inês de Medeiros na AR nem contra o facto de não residir no círculo pelo qual se candidatou (os eleitores desse círculo é que deviam ter tido isso em atenção). Os pára-quedistas são mais que muitos e este é apenas um caso levado a um certo “extremo”. O que não é aceitável é que a gestão propagandística de um partido leve a que uma Instituição da República altere as suas regras, “personalizando-as”. Inês Medeiros tem todo o direito a ir visitar a família, mas não tem de ser o Estado a “chegar-se à frente”. A haver alguém, tem de ser a própria, que aceitou a situação, ou o partido que a fez eleger – em modo de recompensa, quem sabe.

13 comentários:

  1. Apetecia-me dizer uma asneira, mas ainda estou a pensar qual!

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  2. Se isto é verdade, não há palavras, de facto. Mas, quem pensam estas pessoas que são? E o PS, não tem nada a dizer?

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  3. É por estas e por outras que eu acho que antes de efectuar mudanças de modelos para diminuir despesas (exemplo fim do SNS) se deveria acabar com estas despesas que nos vão ao bolso e que a utilidade é nula (a não ser para o individuo beneficiado).

    Cortes na despesa publica? aqui está um bom sitio para começar...

    Melhores cumprimentos,

    João Cardiga

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  4. Laranjada Ovarense6:58 da tarde

    Habilitações Literárias
    Frequência de Licenciatura em Literatura Portuguesa (Universidade Nova de Lisboa), Estudos Teatrais (Sorbonne Paris)

    III - Actividades
    Entrevistas/textos pontuais para a revista Relance 2009 http://www.relance.com.pt/: Programação do ciclo cinema Mostra-me o outro lado do cinema. Produção EGEAC, ICA

    Chiça!
    Isto é que é uma parasita!

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  5. Que miséria!

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  6. Eu julgo que a Assembleia seguirá o exemplo e arranjará um transporte para aquele professor cego de Viseu que foi colocado em Nelas.

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  7. As marcas e os limites e o passar dos ditos.
    Já só vejo um qualificativo para o que se vai passando:
    "Crime económico".
    Desde que dentro das Oligarquias Partidárias, tudo legal.
    A bem dos criminosos. E do Regime.
    JB

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  8. Esta presunçosa foi recrutada pelo dito cujo, cujo nome ao ser pronunciado gera mais um caso de vigarice, para dar um ar chique e instruído ao grupo para-lamentar do peiésse. Então porque é que não dá?

    PC

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  9. Não te rales, é uma questão de coerência. Já o Eusébio Leão e o Afonso Costa - este último, de que maneira ! - faziam exactamente o mesmo.

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  10. tinham colocado a dita no circula da EUROPA e ja acoisa era normal
    agora isto sinceramente e so
    oportunismo!!!!!!!!!!!!!

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  11. Só espero uma revolução sem cravos mas com tiros e mortos.

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  12. Fiquem os Srs. Sabendo que:
    A entrevista na sábado o vídeo que viram foi devidamente cortado e alinhado para denegrir a imagem da deputada.
    Apesar a entrevista impressa estar mais completa também não tem tudo o que ela disse.
    Sabia que a deputada Inês de Medeiros nunca deu morada nenhuma de Santa Catarina mas sim de paris?
    Sabia que a deputada apesar de não saber se vai ter de pagar os bilhetes de avião que tanto falam, ela recebe os bilhetes de avião já impressos e que todos os outros deputados de todos os partidos (eleitos pela Europa e ilhas), recebem o valor em dinheiro para comprarem o bilhete todas as semanas E passam meses que não vão a casa?
    Sabia que há um deputado eleito por castelo branco e deu uma morada na madeira para receber o dinheiro das viagens?
    Sabia que os jornalistas sabem de tudo isto e não divulgam nada?
    Já pensaram se isto tudo não é apenas uma campanha para liquidar uma deputada fora do sistema?

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  13. Ao anónimo das 11.58

    Por isso mesmo, estas situações devem ser divulgadas. Pouco importa se o apelido é Medeiros ou outro qualquer. A limpeza deverá ser muito mais profunda, começando na escandalosa ostentação dos ocupantes de cargos públicos, com os seus Mercedes a 100.000 €, bateriais de assessores, contas milionárias de telecomunicações, cartões de crédito para 2despesas de representação", etc. E olhe que o mal grassa desde Belém a S. Bento, passando pelas empresas do Estado, pseudo-Fundações, "Institutos", etc. A sra. Medeiros serviu como exemplo, mas deve apenas confirmar a regra.

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