«Somos poucos mas vale a pena construir cidades
e morrer de pé.»
Ruy Cinatti
joaogoncalv@gmail.com
30.1.10
DE CERTEZA
Parece que os tipos dos carroceis andaram por Lisboa a buzinar com uns dizeres à altura nos camiões. Um exibia um pano onde se podia ler "Salazar volta que estás perdoado". Há para aí uns anitos que está, de certeza.
Eu não tenho idade para saber se o Salazar foi um ditador um estadista pragmático. Pelo que ouço, duvido que Portugal fosse uma ditadura clássica.
Havia uns provocadores que sofriam bastante, mas punham-se muito a jeito (o PC e as suas cúpulas adoravam ter esta carne para canhão).
Havia pobreza, bastante atraso, mas pelo que me contam havia um sentido de dignidade que cimentava a sociedade. Essa dignidade era transversal a todas as classes sociais. Isto não existe hoje: os "pobrezinhos" andam sempre de mão estendida para o Estado e os "ricaços" ostentam estupidamente.
Quanto aos "carroceleiros", parece-me que têm toda a razão. Como outros empresários, foram apanhados pelas "opinas" legislativas dos burocratas protegidos pelo "governo" palhaço. Esta corja de inúteis faz regras sem saber a que se aplicam e quais as consequências na vida de quem está no mundo real. Estes "funcionários" deviam levar com corte de ordenado de pelo menos 50%.
É por estas e por outras do género (Estado sempre a vigiar, a mamar e a regular) que a produtividade da economia portuguesa não sai da cepa torta. E o empreendedor pensa muito antes de se atirar a um negócio.
Não percebo esta coisa de o Estado querer meter o bedelho em tudo até neste negócio dos carroceis. Ou será mais uma directiva daqueles senhores de Bruxelas, que inventam coisas para justificar os chorudos ordenados que recebem?
Se é que, bem vistas as coisas, havia verdadeiramente alguma coisa a "perdoar" a Salazar.
ResponderEliminarEu não tenho idade para saber se o Salazar foi um ditador um estadista pragmático. Pelo que ouço, duvido que Portugal fosse uma ditadura clássica.
ResponderEliminarHavia uns provocadores que sofriam bastante, mas punham-se muito a jeito (o PC e as suas cúpulas adoravam ter esta carne para canhão).
Havia pobreza, bastante atraso, mas pelo que me contam havia um sentido de dignidade que cimentava a sociedade. Essa dignidade era transversal a todas as classes sociais. Isto não existe hoje: os "pobrezinhos" andam sempre de mão estendida para o Estado e os "ricaços" ostentam estupidamente.
Quanto aos "carroceleiros", parece-me que têm toda a razão. Como outros empresários, foram apanhados pelas "opinas" legislativas dos burocratas protegidos pelo "governo" palhaço. Esta corja de inúteis faz regras sem saber a que se aplicam e quais as consequências na vida de quem está no mundo real. Estes "funcionários" deviam levar com corte de ordenado de pelo menos 50%.
É por estas e por outras do género (Estado sempre a vigiar, a mamar e a regular) que a produtividade da economia portuguesa não sai da cepa torta. E o empreendedor pensa muito antes de se atirar a um negócio.
PC
Não percebo esta coisa de o Estado querer meter o bedelho em tudo até neste negócio dos carroceis. Ou será mais uma directiva daqueles senhores de Bruxelas, que inventam coisas para justificar os chorudos ordenados que recebem?
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