Chegamos ao Natal e ao fim do ano com o país a saque. A saque dos "duros" do PS - como o Expresso designa os prebostes de Sócrates que se "distinguem", tão valorosos quanto capachos persas, pela virulência contra o Chefe de Estado e na defesa do extremoso líder -, a saque da nomenclatura angolana cuja testa de ferro é a "empresária" filha de dos Santos com a benção, segundo o mesmo jornal, do banco público, a CGD, a saque do acordo ortográfico que vai aplicar-se já ao Diário da República (aqui nunca se aplicará), a saque das televisões que macaqueiam o espectador, a saque da indigência "cultural" cúmplice do regime e das suas prebendas, a saque, em suma, de tudo o que confina o que já devia ser uma sociedade liberal sem aspas há muito tempo mas que persiste estupidamente autoritária e refém de donos precários que só a diminuem. Para o autor deste blogue, o Natal é acolher o Filho do Homem nos nossos corações e deitar para o caixote do lixo pessoal e colectivo a "ideia" de um pai natal cheio de prendas e de ilusões montado no bezerro de ouro. Jesus é, a partir do seu Advento, Aquele que nunca nos abandona. Neste sentido, é impossível "passar" o natal sozinho ou pretender que o natal se reduza a uma mesa farta de gente, de couves e de bacalhau. Como escreve Ratzinger na ilustração deste post, Deus fez-se a si mesmo finito para rasgar a nossa finitude e a Fé encontrará de novo o homem. É só isto que interessa. Um Santo Natal.
Postal: Povo
Postal: Povo
Por falar em saque, apenas um exemplo.
ResponderEliminarA Refer tem neste momento a concurso uma empreitada para edifício de escritórios onde, entre outros itens, tem a aplicação de um pavimento em granito que fica a 400€/m2. Sim, os antigos 80 contos/m2.
Uma empresa pública que tem uma dívida monstruosa (e mesmo que não tivesse) colocar a concurso uma obra tipo palacetes de Saddam não é mais que um insulto aos portugueses que vivem do seu trabalho.
Claro que nada disto será depois para executar. Na altura devida o projectista, fiscalização e empreiteiro chegam a acordo para colocar um pavimento de um granito mais barato (digamos 80€/m2, mas pode ser ainda menos) e a diferença será a dividir pelos três.
E a Refer a pagar o valor inicial, claro está.
Feliz Natal.
Nesta quadra festiva
ResponderEliminarsob o signo familiar,
de jubilação colectiva
para o amor agraciar.
Votos de Boas Festas!
O servilismo do PGR relativamente ao PM é extremamente preocupante. É que, dando a machadada final na credibilidade da Justiça, sabota a democracia, com consequências inimagináveis.
ResponderEliminardo prolongado saque restam migalhas que os vindouros terão de pagar por qualquer preço.
ResponderEliminarda magistratura sobrou algum lixo humano
o principe e o seu governo continuam paralíticos
os pobres maluquinhos compram como se estivessem num país rico
para quem acredita o Natal é renovação espiritual
tudo de bom para si
Um Santo Naral para si. Agradeço a sua coragem e os seus textos que são para mim um "canto" de reflexão cívica.
ResponderEliminarPaulo Moringa
Finjamos que todos estes saques não fazem parte da nossa vida...
ResponderEliminarBom Natal, JG e colaboradoes do PdP.
PC
Como tenho que ir avançando com os preparos da consoada, formulo desde já os votos de um Feliz Natal para o Dr. João Gonçalves, seu colaboradores e ao auditório do pdp.
ResponderEliminarToninho.
Será que a partir de agora se pode considerar a cgd um banco seguro?
ResponderEliminarPela sua coragem, envio-lhe o meu poema de Natal:
ResponderEliminarAs figuras do Natal
As três figuras tipo do Natal
Têm hoje um estatuto controverso
Nos fóruns sobre o mundo actual:
O filho de quem é? A Mãe que diz?
O pai que faz ali? Quem foi perverso?
Tanta incerteza deixa alguém feliz?
Ainda por cima, o filho vai morrer,
A mãe vai assistir à sua morte,
Do pai, pouco se fala ou quer saber!
Só gente humilde pode achar piada,
Como os pastores, fiéis à sua sorte,
E os reis perdidos, na noite estrelada.
Não falta quem afirme e argumente:
Só ganham com a cena, os animais,
Que em muitos lados valem mais que gente!
Vêm à baila os filhos rejeitados,
Os que nunca souberam de seus pais
E os que são, desde o berço, aventurados!
À colação, vêm homens e mulheres
Que, sendo sós, se afirmam com direito
A terem como filhos outros seres.
Que basta um género para haver família,
E tudo o mais é mero preconceito,
Servem as leis para constituí-la!
A rebater, vem este encantamento
Que as três figuras fazem na história,
Propondo dela um novo entendimento,
Vendo na fé essoutra dimensão
Que mais liberta o homem da memória
Da sua finitude e condição.
Apenas as figuras se limitam
A ser este mistério intemporal
No coração daqueles que acreditam:
Que Deus, para nos salvar, se fez menino.
Se é esta a controvérsia essencial,
O figurado tem papel divino.
José Machado / Braga / 2009
Com os votos de Boas Festas e Feliz Ano Novo!
Desejo-lhe um Santo Natal.
ResponderEliminarHá uma coisa corrosiva que norteia as formas de saque enunciadas é a VAIDADE. É ela só o fio condutor da tragédia novo-riquista portuguesa. Pela vaidade de Alcácer rebentamos. Pela vaidade do Cavaleiro da Gaytude rebentaremos.
ResponderEliminarQue o Menino tenha a piedade de nós e nos livre de vez da gente pouco recomendável que todos os dias aparece na TV mas enjoa mais que a publicidade.
ResponderEliminarBem ... e vou acudir às rabanadas antes que fiquem castanhas!
A todos desejo tranquilos feriados e um próximo ano cheio de saúde e prosperidade.
ResponderEliminarQuanto ao natal, bem, esse - é quando um homem quiser...:))))
Um Santo Natal.
ResponderEliminarVotos de um Natal verdadeiro para si, João Gonçalves.
ResponderEliminarPaz aos homens e mulheres de boa vontade. Quanto aos outros, certamente que a providência encarregará de os colocar no lugar certo, mesmo que, para tal, demore o seu tempo.Não tenho dúvida que melhores tempos virão.
ResponderEliminarVotos de um Feliz Natal e de um 2010 cheio de agradáveis surpresas, João.
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