No sistema áudio do computador ouço o primeiro-ministro, com alguma insistência, a "ir de encontro" a uma série de coisas. Se ele quer dizer o que diz, então prepara-se para chocar com essas coisas. Se não, ele queria dizer que pretendia "ir ao encontro" de coisas ou pessoas e a semântica traiu-o. A "história" dele, porém, fala melhor do que ele fala. Ou, como diria Nabokov, «the pattern of the thing precedes the thing.»
Isso do "ir de encontro a" tem muito que se lhe diga, João. No caso de Sócrates, bom seria se ele "fosse de encontro" aos problemas do país. Não tendo a capacidade de os resolver, podia ser que os derrubasse, sei lá. Mas não: o senhor vai é "de encontro" ao país. E irá derrubá-lo, que isto da água mole em pedra dura...
ResponderEliminarPelo que se acaba de ver no Parlamento, isto só já lá vai com um novo "25 de Abril". Ou seja: o sr. Sócrates, alapado ao poder, apenas poderá ser corrido com uma revolução (ou golpe de Estado, se preferirem).
ResponderEliminarVamos a isso, então!
Hoje, "Não me fale disso" - O Uso das Palavras, Nathalie Sarraute. Porque hoje quase tudo me mete nojo. O Combustões está coberto de razão.
ResponderEliminarCumprimentos,
Carla Jané
... o país já não produz cidadãos com verticalidade política e social. Militares que juram defender a pátria dos inimigos e dos defraudadores do bem comum e do desenvolvimento nacional acabou-se...
ResponderEliminarEnquanto isso estamos a ver Portugal definhar até não ter condições de sobreviver como país livre já estamos a viver a nossa idade média a idade das trevas. O último a de fechar a porta.
O nível de ensino actual,(pós 25 de Abril) culminado numa licenciatura na Independente, dá nisto.
ResponderEliminarSó ouvi um pouco da discussão do programa. Pacheco Pereira fez-lhe uma pergunta. Sócrates não respondeu. Com um tom de voz superior, de quem sabe tudo e, portanto, pode dar lições aos outros, passou o tempo a achincalhar o deputado.Foi "de encontro" a ele. Queria, declaradamente, arrombá-lo. Assim vai o diálogo democrático...
ResponderEliminarSermos um Povo-Lolita nas mãos de esse ninfetista Humbert Humbert,que ainda por cima fala um tão precário português.
ResponderEliminarA arrogância continua no discurso do PM. De muito mau gosto a "gracinha" sobre a Quadratura do Círculo.
ResponderEliminarA aparição do Admirável e Refulgente na A.R. foi um exercício de masoquismo.
ResponderEliminarO homem está perdido; insiste nas mesmas tolices; comporta-se com um boneco robotizado; sem o power point das agências o homem não encontra o rumo.
Será que ele vai utilizar o velho de truque de culpar outros, nomeadamente o anterior governo a este, ou seja, o governo de maioria absoluta do PS?
Confesso que quando ouvi o Dominical Ingenheiro a discursar, tive a sensação que tinha hibernado, julguei que tinha adormecido e que não tinha havido eleições, os mesmos gestos a mesma arrogância, a mesma prosápia, enfim,estive a ver o mesmo filme numa reposição rasca, desiludam- se aqueles que esperam uma mudança pelo facto de ter uma maioria relativa, a besta regressou.
ResponderEliminarCps
S.G.
"É preciso que as pessoas saibam" e "deixem-me que vos diga" são a marca da bacoquice congénita deste PM. Deus nos ajude ... porque ele não tem salvação já.
ResponderEliminarQuanto a analfabetismo, não sei se viram a carta de pedido de SUSPENSÃO de funções do distinto camarada Vara.
ResponderEliminarEu vi: este dr.da Independente(como o outro), tem lá bem escrito, por cima da sua assinatura à banqueiro:
PEDE A SUSPENÇÃO.....
Palavra que é verdade!
É mesmo verdade, Anónimo?
ResponderEliminarSe assim é, ele, o Vara não está suspenso das suas funções, e quem aceitou o pedido substituiu indevidamente a suspensão por uma suspenção, seja o que isto for.