Há dois dias, num artigo de propaganda metido do seu "diário da manhã" (o único, aliás, que é complacente e manso com a ERC), o secretário-geral do PS falava de "salazarismo" e de "salazarentos" a propósito da oposição. Sucede que Sócrates, para recorrer à terminologia do meu amigo Fernando Dacosta, é o perfeito exemplar dos "salazarinhos" que o regime de Abril inventou. E também sucede que Salazar, de certeza, dispensaria os bons ofícios de criaturas como o referido secretário-geral. É que nem sequer para lhe abrir a porta do carro servia.
Salazar é muito versátil! Temos um Salazar da esquerda e um de direita...
ResponderEliminarTem MANUEL GOUVEIA meia razão. Temos um só Salazar, não em duas pessoas iguais e distintas, mas numa só pessoa cujo pensamento e acção se caracteriza por aspectos que hoje são reivindicados ora pela esquerda ora pela direita.
ResponderEliminarNão que Salazar fosse inconsequente, mas porque o tempo e as circunstancias assim o determinam. Isso, aliás, só engrandece a personagem pela independência do seu percurso. E mesmo quando se discorde de algumas das suas atitudes (a política é feita de concordâncias e discordâncias) tal não diminui o perfil do estadista.
nunca gostei da 2ª república. queria democracia.
ResponderEliminarsaiu-me na rifa a ditadura socialista da 3ª. sofri e sofro as piores tropelias de toda a natureza.
estou farto desta pocilga imunda.
divirtam-se antes de pagar a factura.
por favor não elogiem esta porcaria
E aí tens... o Rodrigo Moita de Deus e o Henrique Burnay foram "detidos" (vulgo, presos!) e estão na PJ. Esta gentinha é mesmo parva, estão a fazer exactamente o contrário daquilo que deviam. Veremos no que dá.
ResponderEliminarExacto: nem para lhe abrir a porta servia.
ResponderEliminarChamar a Sócrates "Salazar de esquerda" não me parece correcto: é confundir um estadista, que era um Prof., com um figurante cujas habilitações literárias nem sequer são muito seguras.
Talves seja como você diz, mas olhe que voce mesmo parece um rosa-casaquinho ou um mortáguazinho...
ResponderEliminarFelizmente que o João é dos poucos que reconhece publicamente que o Estado Novo trouxe benefícios para o País, no contexto de uma época bastante conturbada, em que Portugal estava à beira da ruína financeira.
ResponderEliminarOs demagogos de esquerda não vêem no ancien regime nada de positivo e é natural: apenas se lembram da polícia política, dos tribunais plenários, da censura e apenas poupam a igreja. O regime era assumidamente uma ditadura, coisa impensável nos tempos que correm, embora uma ditadura orgânica que evitava o totalitarismo do Estado, ao contrário daquilo que aconteceu na Alemanha nazi, na itália fascista, na rússia estalinista, mesmo na Espanha franquista, entre outras ditaduras que proliferavam pela Europa. Estar constantemente a comparar aquilo que se passa hoje em dia, com aquilo que se passou na altura só faz sentido para aqueles que, como Mário Soares e outros da sua geração foram adversários do regime. Apesar da ditadura ou por causa dela, Portugal foi um dos estados membros fundadores da Nato, aderiu à EFTA e a partir de meados dos anos 50 até 1973 teve um crescimento constante do PIB dos mais elevados da Europa, entre os 6 os 10% A direita prefere ignorar essa parte da história do País em vez de assumir as virtualidades e os erros do regime de então. Daí não ser de estranhar que Sócrates acuse a direita de estar imbuída de espírito salazarista. Cada vez vez que alguém ousa comparar as políticas da direita actual com as do Estado Novo, o Dr Portas e as várias lideranças do PSD entram em pânico. É lamentável que assim seja.
Pois. Mas à outra fazia-lhe vénia e convidava-a a entrar. Salazarinhos. O gajo era misantropo.
ResponderEliminarNão consigo ver a foto deste senhor... uma sardinha para três não obrigado...perda de familiares numa guerra estupida e desnecessaria não obrigado...
ResponderEliminareste tempo era bom para os portugueses de africa...como eu vos compreendo...
O Sr. secretário geral do PS devia lavar a boca para pronunciar o nome de Salazar. Ele e a maior parte dos políticos actuais que vivem do tacho e para criar tachos para os seus enteados, não se podem comparar à seriedade de Salazar.
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