31.8.09

A FENDA


«É quando tudo vai bem, ou tudo vai melhor na outra linha, que a fenda se dá nesta nova linha, secreta, imperceptível, marcando um limiar de resistência, ou a ascensão de um limite de exigência: já não se suporta o que se suportava antes, ainda ontem; a repartição dos desejos mudou em nós, as nossas relações de velocidade e de lentidão modificaram-se, assalta-nos um novo tipo de angústia mas também de nova serenidade.»

Gilles Deleuze/Claire Parnet, Diálogos

1 comentário:

  1. radical livre3:33 da tarde

    por inerência à devassidãi e indigência a maior parte dos contribuintes deste tempo de trasição é cabeça lúbrica; a fenda será cunnus albus.

    neste mundo só o socialismo
    e os cadáveres
    são estados definitivos.

    a montanha de ratos
    continua em trabalho de parto

    Alberto Morávia «o terrorismo mais eficaz é sempre o do estado; até mata estatisticamente»

    «os dirigentes fazem as burrices; o povo leva os coices«

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