
Por causa da gripe, já se fala em banir provisoriamente a comunhão na missa, a água-benta e a saudação entre os participantes. O director-geral da saúde também recomenda que não se deslize mãos e rabo por corrimões, que se evite as caixas multibanco, que se fuja de apoios nos autocarros e no metro, de abrir ou fechar portas ou que (por que não?) não se coma à mesa já que é uma "superfície". Em suma, que se deixe de viver. Da obsessão doentia pela vida saudável - corridinhas, ginásios, andar a pé, não ingerir isto ou aquilo - passámos para a obsessão pela saúde sem vida. Não haverá Júlio de Matos suficientes para internar tanta gente.
Benvindo ao 'admirável mundo novo'... nem o Aldous Huxley teve imaginação para tanto (ou melhor, para tão cedo)
ResponderEliminarE depois de tanta assepticazinha, ao primeiro bichozito mais normal caem todos que nem tordos. Vai ser uma Primavera linda...
ResponderEliminarJCL
Que coisa! Um marciano que aterrasse aqui pensaria estarmos prestes a sucumbir sob a peste bubónica!
ResponderEliminarA quantidade de alertas vermelhos, amarelos, laranjas, etc, que têm proliferado nestes últimos anos, fazem lembrar a história do "menino e o lobo".
ResponderEliminarQuando houver um problema verdadeiramente grave, (o que não quer dizer que estes não tenha alguma gravidade), já ninguém acredita e nem toma providências e então sim, será uma verdadeira hecatombe.
Esperemos que não.
Já agora o tal homem bem poderia deixar de abrir a boca diminuindo o PNG-Produção Nacional de Gafanhotos e contribuindo para evitar a propagação do vírus.
ResponderEliminarEstou a ver que em Portugal muitos ainda não têm noção do potencial desta gripe.
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