25.7.09

DESFOCADO


Pinto Ribeiro, a pessoa que está a fazer de ministro da Cultura, apareceu numa entrevista. Mais uma. Cheio de si mesmo e de "contentamento" (pela triste figura que fez ?), Ribeiro ameaçou-nos com mais um museu da Viagem, debaixo da pala do arquitecto Siza, uma coisa que, segundo ele, vai ser "extraordinária". Quem vier depois dele que pague e acabe. Quanto ao que lhe competia ter feito - "mais com menos dinheiro" - nada. É o retrato de um homem permanentemente desfocado num lugar que não lhe estava destinado. As coisas que não disse, por exemplo, sobre o São Carlos (e o que não fez revelando a sua impotência perante um director artístico manifestamente incompetente "herdado" do anterior secretário de Estado e uma gestão errada que até queria "fundir-se" com o D. Maria...). Não vê, felizmente, a hora de regressar ao seu gabinete de advocacia de onde nunca devia ter saído.

5 comentários:

  1. A cultura desfocada
    por tanta incompetência,
    a política debicada
    por uma atroz impotência!

    O estado de arrependimento
    pela cultura abandonada,
    o criminoso desprendimento
    de uma ética profanada!

    A vacuidade cultural
    nestes anos passados,
    é uma marca natural
    de políticos embaçados!

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  2. rosebud9:03 p.m.

    Eis o exemplo acabado de um verdadeiro cabotino.
    Cada vez acredito mais que o ingenheiro se enganou.

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  3. radical livre9:56 p.m.

    o verdadeiro chamava-se João e frequentou a "fremosa estrevaria" em 1640.

    com esta "cambada" o teatro português anda "fundido e mal pago"

    quando ele e outros abrem a boca tenho ataques de riso
    até este pagar imposto

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  4. Caro João

    Não se esqueça das parcerias ... das parcerias ... por favor.

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  5. Anónimo2:46 a.m.

    Parece que não se aprende nada com o passado. Este ministro agora anuncia o museu da viagem - no até agora inútil e por quanto tempo mais? - pavilhão do siza na expo. Enquanto isso o outrora imprescindível mas agora esquecido Museu do Côa jaz morto e arrefece num edifício já pronto sem vislumbre de conteúdos e de utilidade. A outra queria o museu da língua e viu-se o caminho. O da economia queria os coches e vai ver-se também o caminho... A cultura está cheia de inúteis anúncios que já ninguém leva a sério. Nem quem os faz.

    l. neves

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