
Por mais voltas que o Estado dê, não sai bem, nem da nacionalização do BPN, nem da "solução" que encontrou para o banco do sr. Rendeiro. Mais do que actos financeiros perpetrados à conta do "risco sistémico", a intervenção naqueles dois estabelecimentos comerciais corresponde a um fait do prince, a um acto puramente político cujos contornos ainda estão todos bem longe de apuramento cabal. Se é que alguma vez chegarão a estar. A hipótese de uma "comissão" exterior ao Estado e ao Banco de Portugal para gerir os chamados "produtos de retorno absoluto" que, tecnicamente, não correspondem a depósitos, não coloca os contribuintes, só por si, a salvo. Que os clientes do BPP reclamem tratamento não menos desfavorável do que o Estado terá concedido aos depositantes do BPN (já agora, qual foi, se até o Chefe de Estado, um pequeno depositante, se queixa de ter perdido dinheiro?), é uma coisa. Que o Estado o conceda, é outra. O BPP não é exactamente um banco para o comum dos mortais. Ora o comum mortal português paga impostos através de um mecanismo chamado retenção na fonte. Esta e o IVA, fundamentalmente, asseguram o grosso da receita. A receita, por definição, serve para cobrir a despesa. Ambas são públicas. O BPP e os seus clientes foram sempre - porque assim o desejaram - uma galáxia à parte no universo da miséria geral para onde a despesa e a receita públicas convergem a fim de a atenuar. O BPP veio literalmente de outro mundo. É , pois, por lá que deve agonizar.
Para o meu rapaz JG, deviam ter falido todos!
ResponderEliminarVai haver confusão...
Que cliente tão importante tem o BPP, para a Maria José Morgado ter feito buscas e ao escritório do Júdice também?
Os accionistas e os gestores desse Banco devem responder com os seus bens com vista a indemnizar os "depositantes" que foram vigarizados na venda de produtos financeiros não autorizados pelas respectivas autoridades.
ResponderEliminarO que se está passsando nesse banco não anda muito longe da D.Branca.
Eu como contribuinte não quero entregar um cêntimo para a rebaldaria financeira que houve no Banco do Sr.Rendeiro, Júdice, Balsemão, Vaz Guedes e doutras estrêlas mediáticas do firmamento empresarial tuga.
Quem comeu a carne que roa os ossos!!!
Garganta Funda
ResponderEliminarEsses são accionistas.
A minha pergunta foi e é, quem é o cliente?
Não concordo que as pessoas comuns com depósitos equiparáveis aos depósitos comuns saiam penalizadas no BPP ao passo que outros [Balsemões e etc.] cedo se desenrascaram. E se é verdade que «o BPP e os seus clientes foram sempre - porque assim o desejaram - uma galáxia à parte no universo da miséria geral para onde a despesa e a receita públicas convergem a fim de a atenuar.» antes de mais isso deveria estar interdito: pura e simplesmente não haver galáxias à parte no universo da miséria geral precisamente para que a miséria não seja geral ou não o seja de todo.
ResponderEliminarparece que os técnicos do pdp servem apenas para receber os ordenados.
ResponderEliminarvivo de pensão de reforma paga através da cgd.
espero que mensalmente sobre dinheiro do vórtice dos buracos financeiros.
(olhem para a bacia das mãos e verifiquem a orientação do vórtice: movimento contrário aos ponteiros do relógio).
esta república parece o
trou du cul durante uma diarreia estival
radical livre
O problema do "governo" do sokas e seu "compañero" taxâra é que são muito incompetentes para o que estão designados (até Outubro).
ResponderEliminarNão podemos, portanto, esperar grande coisa. É por essas e por outras que fui votar no domingo passado e que estou à espera de saber quando são as outras eleições, para poder agendar uma viagem de trabalho. Não quero faltar ao enterro desta escumalha palhaça e so-cretina.
PC
Bem, neste caso não estou lá muito de acordo. Se os pêésses e os pêpêdês do BPN beneficiaram da bóia de salvação, o que terão a menos os BPP's. Não haverá por lá uns políticos de "peso". Deve ser isso, coitados...
ResponderEliminarO meu arreceio (ai que nem quero pensar) é que algum depositante do BPP resolva (ai deus me livre) armar-se em Búiça.
ResponderEliminarAinda me arrepio (lagarto, lagarto lagarto) com a lembrança daquele sr emigrante que matou um gerente que lhe surripiou um milhão de dolaras (numa sucursal de banco açorianno) que ele tinha esgravatado na américa...
Deus nos livre dum Buíça, ai credo, nem quero pensar...
Esses são accionistas.
ResponderEliminarA minha pergunta foi e é, quem é o cliente?
Palpita-me que são a imagem uns dos outros.
NÃO ao retorno ABSOLUTO da rosa tirana !
ResponderEliminarAqui Buiça, aqui Costa, farejai estas cuecas ministeriais...buscai, buscai os róseos túbaros. :)
Ide, ide, meus lindos: e não façais prisioneiros ! :)
Os depositos a prazo e "produtos de retorno absoluto" também, segundo creio, pagam, ou deviam (e se não o fazem ou fizeram trata-se de questão do foro justicial) impostos via retenção na fonte.
ResponderEliminardu...
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