
«Estiveram à espera que o PS perdesse umas eleições para falar», escreve, com propósito, o Jorge Ferreira sobre o "manifesto dos vinte e oito". É que, se atentarmos bem na coisa, estão lá alguns dos que opinaram junto de Sampaio que Santana Lopes devia suceder a Barroso - sem votinhos do povo por causa da "economia" e da "estabilidade" -, outros (os mesmos) que a seguir imploraram ao resoluto Sampaio que expulsasse Lopes por causa da "estabilidade" e da "economia" e, finalmente, outros (porventura sempre os mesmos) que, nos primeiros tempos de Sócrates, tornaram imediatamente admirável, "reformista" e "corajoso" o nosso homem de Vilar de Maçada. Também, claro está, em nome da "economia" e da "estabilidade". Impressionaram-se, então, com a "determinação" da criatura e, na sua imensa vacuidade política e em nome da "decência", supuseram que Sócrates era melhor do que qualquer direita. Levaram quatro anos a perceber que, afinal, a caixa de Pandora estava vazia. Em 1928, ainda houve um jurista, especialista em direito fiscal e orçamental, que percebeu imediatamente o "sistema". Nesta nossa actual elite tão incensada e tão cheia de diversificada "massa crítica" - e por mais que puxe da lanterna como Diógenes - não enxergo um.
Assino por Baixo JG !
ResponderEliminarO Medina Carreira há muito que adverte para a loucura da estratégia económica.
ResponderEliminarÉ verdade! Citando o bardo:
ResponderEliminar"Yet I well remember
The favours of these men: were they not mine?
Did they not sometime cry, 'all hail!' to me?
So Judas did to Christ: but he, in twelve,
Found truth in all but one: I, in twelve thousand, none"
Só tenho pena que o Medina Carreira tenha assinado este "Manifesto".O grosso do resto não é mais do que lixo oportunista a manifestar uma oferta de serviços ao Novo Poder que se avizinha
ResponderEliminarpara os latinos:
ResponderEliminar«os pobres (de espírito) não têm amigos».
este e o conde drácula são verdadeiros "assaltantes de estrada" (insidiatores viarum) deste pinhal da Azambuja
Mas ainda não chegaram... ou só agora chegaram? à conclusão de que são SEMPRE OS MESMOS!
ResponderEliminarExcelente post.
ResponderEliminarBem escrito, levezinho e certeiro.
Parabéns.
os ventos estão a mudar e as moscas no ar ...
ResponderEliminarAlguns dos actuais subscritores do documento como Medina Carreira, Silva Lopes, João Salgueiro e Jacinto Nunes sobreviveram à mudança do regime. Porquê? Pela simples razão que eram técnicos competentes ao serviço da Pátria. Os políticos mudaram e aquilo que era a noção do serviço público e dos interesses do País passou a ser o dos grandes interesses económicos privados, em primeiro lugar, e os partidos meras correias de transmissão desses interessses. E o resultado é o que se vê: um País estrangulado por uma dívida externa imensa e um governo com projectos megalómanos para satisfazer os interesses das
ResponderEliminarrespectivas clientelas, com o aplauso dos burocratas de Bruxelas.
Desse grupo, o Prof.Medina Carreira, foi o único que desde muito cedo foi alertando e denunciando o grande embuste que estava a ser realizado pela seita socretina.
ResponderEliminarQuase todos os outros incensaram o Socretino-Mor nos altares da fama e da competência.
Agora que o vento sopra doutros quadrantes, este animado grupo de "eCUnomistas", já mudam de prancha para andarem sempre à tona d'agua.
Tenho pena que o Prof.Medina Carreira faça companhia a esses carreiristas do nacional-sucialismo pacóvio...
Os carrascos que desde há 35 anos têm aniquilado (com grande profissionalismo) Portugal, vêem agora dar uma de santos! Já não há o mínimo de vergonha nesta democracia putrefacta.
ResponderEliminarDURANTE anos e anos, numa empresa portuguesa bem conhecida, as obras eram ganhas, amiúde, com lucro ZERO.
ResponderEliminarA ideia (não totalmente descabida) era que, depois, no decorrer da obra, seria possível obter os lucros necessários - algo que umas vezes sucedia, outras não.
Ora, um belo dia, a administração mudou - e os novos 'big-bosses' quiseram ver algumas dessas contas muito bem explicadas.
E veio por aí abaixo, até aos chefes de projecto, uma terrível directiva:
No dia tal, às tantas horas, os responsáveis pelos maiores projectos vão ter de apresentar, perante representantes dos accionistas, a análise custo/benefício desses 'empreendimentos'. E deverão estar preparados para responder a tudo, tim-tim por tim-tim...
Gerou-se o pânico entre o pessoal intermédio! EXPLICAR OS NÚMEROS?! Mostrar que as obras são rentáveis? Mas onde é que isso já se viu?!
Tive possibilidades de acompanhar de perto esse verdadeiro drama (que, em certos casos, assumiu aspectos de comédia), e é dele que me lembro quando alguém pede para ver as continhas, as explicações dos números...
"não enxergo um". Eu enxergo o Medina Carreira!
ResponderEliminarentão só publicas quem diz bem de ti e do que escreves? meu palhaço!
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