«Continuo a defender o referendo constitucional europeu, simultâneo em todos os países da UE, que instituísse o povo europeu como entidade política. E digo-o porque penso que a Europa chegou aos limites da sua construção pragmática, que consistiu em identificar-se com o seu mercado e em pôr entre parêntesis a sua natureza política e cultural. No fundo, apostou-se que uma Europa sem substância era o que melhor combinava com a globalização. Mas todos os sinais apontam, sobretudo desde o "não" de 2005, para o esgotamento desta orientação. A Europa continua, politicamente falando, por fundar.»
Manuel Maria Carrilho, Diário de Notícias
Manuel Maria Carrilho, Diário de Notícias
Eu também espero ansiosamente pelo tal referendo "europeu". Para votar Não, no, non, nein niet, nei!
ResponderEliminaresta entrevista do carrilho é brilhante, especialmente a parte em que fala dos problemas da democracia. pode haver quem não simpatize com o homem, mas que ele pensa pela sua própria cabeça e não tem pejo em dizer o que pensa, lá isso...
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