2.3.09

A CIRCUNSTÂNCIA E O HOMEM


Continua por aí a dissertar-se sobre Alegre. Que Alegre não foi. Que Alegre devia ter ido e devia ter falado. Que Alegre isto e que Alegre aquilo. Se nos dermos ao trabalho de acompanhar o mainstream - o de Alegre incluído - parece-me que o PS, o absolutista PS do querido líder, prepara, de facto, uma coligação para depois das legislativas. É a de um partido - embotado e à rasca com uma crise que não controla - com um homem e o que for a circunstância desse homem nessa altura. Não é por acaso ou soberba que Alegre não foi para a comissão nacional do PS. Quer ter as mãos livres para, dada a situação, ser o "parceiro" de um PS fragilizado pela perda da maioria. Ao contrário do que o circo de Espinho procurou evidenciar, o querido líder terá apenas a força que as circunstâncias ditarem. E uma delas pode bem ser o bardo Alegre aí já transfigurado numa mera conta de somar.

3 comentários:

  1. o congresso de espinho foi o de um partido sem ideias nem rumo, onde os contribuintes portugueses nunca estiveram presentes.

    ps saudosista do hino:
    «lá vamos cantando e rindo»
    «tronco em flor estende
    os ramos á mocidade» que passou

    radical livre

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  2. Se houver coligaçao vai ser com o cds/pp
    podem ter a certeza.
    Esperem para ver
    abraços

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  3. Manuel Alegre é um tigre de papel. Sempre foi.

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