Durante três horas/dia, os israelitas e os Hamas mostram ao mundo que, afinal, são "humanos". Os primeiros "interrompem" as operações militares para deixar passar a ajuda humanitária em Gaza. Os outros prometem que não disparam. Depois, nas restantes 21 horas, continuam para bingo (ler este post do dr. Fernando Nobre). Max, narrador de As Benevolentes, tem razão: «la guerre totale, c'est cela aussi: le civil, ça n'existe plus.»
Hoje, no DN, Baptista-Bastos escreve acerca de uma criança morta durante os actuais confrontos. A crónica, disponível no DN-online, pode também ser comentada no blogue onde o autor publica regularmente [aqui]
ResponderEliminara última guerra de trincheiras foi em 1914-8.
ResponderEliminarisrael criou o muro tipo linha maginot. os quase 6.000 mísseis zombam do dito.
a população civil é o fornecedor dos combatentes.
PQP
radical livre
Mais parece uma espécie de Novo Código Laboral na pérfida 'laboração plena' Militar.
ResponderEliminarO texto do dr. Fernando Nobre referido neste blogue é um pungente documento a favor da Paz. Bem haja o dr. João Gonçalves por tê-lo citado.
ResponderEliminarFernando Nobre, a quem se devem inestimáveis serviços humanitários em vários pontos do mundo é um indivíduo absolutamente imparcial e a sua actividade honra Portugal.
Num tempo de decadência, em que as virtudes cívicas nada significam e até são objecto de zombaria, em que o único objectivo do homem é enriquecer por quaisquer meios, é gratificante verificar que ainda há quem se guie por ideais, que ainda há homens que abraçam causas e que nem tudo está perdido.
Este "Grito e Choro por Gaza e por Israel" do presidente da AMI é um apelo aos homens de boa vontade. Oxalá seja escutado.