Há pouco, no RCP, o Alexandre Honrado perguntava-me por uma coisa boa do ano. Não consegui lembrar-me de nada. Por isso não faço "balanços" nem "escolho" nada nem ninguém. Tudo que dissesse sobre 2008 seria sempre a redundante memória de um mau ano. O livro da foto, pelo menos, não é um mau livro.
a rainha Dona Estefânia de Hohenzorllen-Sigmaringen, ao fim de uns meses de viver nesta pocilga, escreveu em carta à mâe
ResponderEliminar«os portugueses têm o sentido do luxo e da pompa, mas não o da dignidade».
o desgoverno é prova disso.
o irmão da rainha ao reconstruir o castelo criou uma galeria em sua honra: Galeria Portuguesa.
aqui viveu seus últimos dias o governo de Vichy: Pétain, Laval (leio de Kupferman; le procès de vichy), um processo de ideias.
radical livre
É curioso pois também não me consigo lembrar de nada de bom. Para mim e penso até para as pessoas em geral este ano não foi dos melhores muito pelo contrário. Mesmo os acontecimentos que podiam ter trazido a felicidade acabaram por não o fazer.
ResponderEliminarVamos ver 2009. Apesar de tudo, Feliz ano novo!
Houve uma coisa boa neste Mau Ano: os maus já não conseguem disfarçar ao serviço de que interesses se prostraram desde logo; e começam a ficar sem munições em matéria de espectáculo de encher manchetes e aberturas de Telejornal; e entre o sorriso idiota, o Armani idiota e o idiota Prada, começa a ser demasiado óbvio que um País como Portugual não se governa por Fichas, por Bocas a remeter convenientemente ao Passado, com anúncios repetidos, com promessas de milhões que ou se volatilizaram ou nunca existiram.
ResponderEliminarÉ sempre bom que num Ano Mau o fingimento de optimismo e de determinação se revelem como aquilo que são: insensibilidade e desfasamento das pessoas, pesporrente autocracia.
E tudo isto, uma vez mais, é bom num Ano Mau.
Os incómodos do sr. Barroso (Alfredo), sobre o estatuto dos Açôres, defronte do "a não perder" Mário Crespo, foram os "mais isentos" que ouvi, obrigado a tal.
ResponderEliminarEm tom demasiado áspero, referiu-se às derrotas de Cavaco e lembrou-me que, também, o seu tio e o seu primo "receberam" derrotas que, em minha opinião, não foram menos humilhantes e, se Barroso as comentasse, diria, possivelmente em tom mais "adocicado", que foram "vitórias não conseguidas".
No entanto, alguma razão tem o antigo chefe da casa civil, quando se refere ao "enorme" porta-voz do PS,Canas, o Vitalino, considerando "cinismo" nas declarações de reação ao discurso do presidente; foi pouco, julgo que queria dizer "cinismo porco".
Pois é: somos todos iguais mas cada um de nós é diferente.
Quanto à chancela do presidente sobre o diploma dos estatutos dos Açôres, não creio que seja outra coisa senão uma assinatura de uma DECLARAÇÃO DE IDEPENDÊNCIA.
Foi "um mau ano", o que não me impede de desejar um FELIZ ANO NOVO para todos.
caozito
O pior de tudo foi mesmo o album dos Guns n' Roses. O resto foi igual.
ResponderEliminarUma coisa boa de 2008? Os comentários do "radical livre", está bem de ver!
ResponderEliminarAgora, nos perfis do blogger podemos indicar os blogues "que estamos a seguir". Se tal opção fosse válida para comentadores, lá poria o "rad".
Para o Senhor João G., e para a massa de leitores, comentadores, et cetera e tal, que tenham um ano de doismilenove verdadeiramente KINKY! É uma ordem!
Bom 2009 para todos
ResponderEliminarAbraço
Manuela Diaz-Bérrio
Infelizmente, 2008 ainda vai ser lembrado, com saudade, como um ano excelente.
ResponderEliminarUm ano em que a recessão ainda era ligeira, não havia deflacção, ainda havia empregados e algumas empresas a laborar, ainda não se vivia na "banca rota" e até havia algum "pão", segurança e paz social em Portugal e ... não havia conflitos bélicos em grande escala no mundo.
Apesar do pessimismo que as evidências aconselham, faço votos de um Bom Ano.
Foi tudo bom, uma espécie de empilhamento pátrio, com os discursos de Cavaco Silva, presidente, no topo como cereja.
ResponderEliminarO passado é passado, que embora não deva ser esquecido, a recordação do que de negativo produziu deve apenas servir para se evitar a sua repetição no presente e no futuro.
ResponderEliminarQue adianta lembrar o que de mau se produziu em determinado ano, se não há o propósito firme de evitar a repetição dos mesmos erros no tempo que decorre e no que há-de vir.
A proibição de fumar em espaços públicos fechados, foi a melhor coisa que aconteceu em 2008
ResponderEliminarO pior de 2008 foi a peregrina ideia de colocar a Ferreira Leite á frente dos PSDs. O melhor foi umas cervejas que bebi em Agosto. Pôrra. Tava um calor do caraças.
ResponderEliminarJoão, lembrei-me!!!
ResponderEliminarFalar contigo no RCP foi uma das coisas boas do ano!
E os livros, sim, os livros... Tenho uma pequena prateleira de coisas boas. Que privilégio!!!
João, lembrei-me!!!
ResponderEliminarFalar contigo no RCP foi uma das coisas boas do ano!!!
E os livros, claro, os livros. Tenho uma prateleira de coisas boas! Sou um privilegiado!
Alexandre Honrado
No fim do ano, para não ficar com o peso na consciência de que não faço alguma coisa por isto, vou comemorar com um Raposeira Reserva menos um ano que tenho que aturar este governo e erguer um copo à saude de todos os que por aqui tenho encontrado e, muito particularmente, ao dono deste espaço, desejando o melhor para todos no ano que aí vem.
ResponderEliminar