7.2.08

RATOS E HOMENS

O PSD não mudou de grupo parlamentar entre Mendes e Menezes. Com Mendes, o partido era favorável ao referendo ao "tratado de Lisboa". Presume-se que o grupo parlamentar também era, nem que fosse porque essa era a posição oficial do partido. Chegou Menezes, um freteiro involuntário do governo e do PS, e o mesmo grupo parlamentar, venerando e obrigado, mudou de posição. Antes de Sócrates mudar a sua e a do seu partido - fazer um referendo - já Menezes tinha anunciado com galhardia que o PSD "optava" pela ratificação parlamentar. No rebanho pastoreado por Santana Lopes há gente que defende o referendo. Apesar da disciplina imposta, era bom que essa gente não se confundisse com o rebanho. E não chega a habitual "declaração de voto" póstuma à Pilatos. Ou pedem para ser substituídos ou votam contra a ratificação parlamentar. Um homem não é um rato.

5 comentários:

  1. Mas, pelo visto, um deputado pode ser menos que um Rato.

    De desilusão em desilusão, lá vamos a caminho das gloriosas eleições sem Ah nem Ohs! Sentido crítico Zero! Se não és tu!...

    Abraço, João!

    PALAVROSSAVRVS REX

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  2. Anónimo11:03 a.m.

    Já havia os deputados do largo do Rato, portanto, mais rato menos rato, qual é a diferença? Eu diria mesmo mais: eles são todos uns ratões!

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  3. E então as ordens de Bruxelas não são para cumprir?

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  4. Anónimo3:21 p.m.

    Tenham dó! Só porque Menezes está de acordo com uma posição do PS, logo é rotulado de freteiro do governo e do PS. Valha-nos Deus.

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  5. Anónimo5:28 p.m.

    Eu gostaria que fizessem duas coisas:uma era elegerem os deputados por circulos uninominais e outra era a instalação dum ringue para luta na lama na AR.Assim sim a malta via o canal do parlamento...

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