Na conferência de imprensa sobre o novo aeroporto internacional de Lisboa (nem uma palavra sobre a Portela), Sócrates definiu para a posteridade o que é que Lino quis dizer com o famoso "jamais" num almoço-debate em tempos não muito recuados. Lino escutou em silêncio, com cara de personagem de Gil Vicente, e foi mandado aos telejornais explicar-se em directo e em diferido. O 1º ministro é quem prodigaliza a interpretação autêntica das palavras dos ministros - à falta de realizar a sua - e à míngua de Menezes conseguir interpretar o que quer que seja. O PS não tem sorte com rios, pontes e aeroportos. Guterres começou a cair quando, tragicamente, ruiu uma ponte. Sócrates dá sinais de confusão no momento do anúncio de um aeroporto e da construção de mais uma ponte. E a estação do metro do Terreiro de Paço cheira demasiado a maresia. Qualquer coisa está a meter água. Imprevista, mas água.
Talvez este comentário não venha muito a propósito com o texto.
ResponderEliminarContudo, a importância do facto impõe um alerta aos mais distraídos ... e nós nunca devemos andar distraídos ... principalmente nos tempos que correm mas que, por infelicidade, não correm com "eles".
O Pinho foi à China e, em linguagem que deu para lusitanos e amarelos, "pediu" ao povo chinês que viesse para "CÁ", pois a mão de "obra barata" e impostos quase à borla seria "investimento" garantido. ( para nós, que ninguém nos ouve, o "malandrote" do Pinho estava a enganar os visitados ).
Convencidos dos êxitos, a curto prazo, eis que os "trabalhadores" chineses enviam um barquito com OITO MIL contentores de "obra barata" ... e já nada mais há a dizer ... além de que ...
ASSIM É QUE É, "GANDA" PINHO !!!
E assim se perde uma das galinhas de ovos de oiro.
ResponderEliminarO aeroporto da Portela, reforçado com um Low Cost no Montijo (BA6) ou em Alverca (Força Aérea).
Mas ainda hoje ou ontem, no DN (?), a propósito de um navio encomendado por Paulo Portas para a Defesa, o futuro navio polivalente das Forças Armadas portuguesas,se pode ler que Portugal irá assim poder participar em conflitos em qualquer parte do mundo!
Somos assim.
Sejamos precisos.
ResponderEliminarA malfadada ponte começou a cair quando alguém filmou (quando foi, em que ano, quem estava no poder?) os pilares descarnados no rio, mas não se fez nada para lhe voltar a dar sustentabilidade.
Só obras de fachada nas supra-estruturas.
Será que era porque não havia lugar à importação intensiva de mão-de-obra?
Continuamos um país de pioneiros: já viram que seremos o único Estado europeu ter um aeroporto no deserto?
ResponderEliminarSócrates saiu-se bem ao aceitar o relatório do LNEC, organismo prestigiado, criado no tempo do antigo regime: deu a mão à palmatória, deixando cair o mito, alimentado durante 10 anos, de que a OTA era a única solução deitando por terra os interesses daqueles que já se preparavam para grandes negociatas imobiliárias. Reconheça-se aqui o papel da CIP que foi a entidade que levantou a questão. Parece que todos nós ficámos a lucrar com esta rara flexibilidade do nosso primeiro ao reconhecer que nem tudo o que parece é. Não deixa de ser irónico que uma das novas acessibilidades previstas como consequência desta decisão seja a construção de uma ponte entre Chelas e o Barreiro, projecto que já vinha do tempo do Engº Duarte Pacheco no início dos anos 40 do século XX!
ResponderEliminarA RTP transmitiu ontem, mais de uma vez, a conferência em que Lino repetiu o "jamais" que especialistas lhe tinham garantido. Contra factos e imagens, nada haveria a fazer se, da parte de quem escreve e publica, não houvesse um acintoso desejo de distorcer o incidente. Sócrates entendeu clarificar e fez bem. Lino aguentou calado, fez mal. Daí a ver a queda do governo, vai aquela distância de Paris a Lisboa quando a oposição vaticinava morte em breve a Salazar só porque ele estava constipado. Não é por mérito que o governo se vai manter, é por ausência dele por parte da oposição e aderentes.
ResponderEliminarTroce-se e critique-se Paulo Portas, agora. Quando a Nova Zelândia revelar a sua verdadeira - e negra - face, do Largo do Caldas ecoará o riso de triunfo do iluminado. E o vaso de guerra "INRI" será o primeiro a defender-nos.
ResponderEliminarBem, de facto o Sócrates tem razão quando diz que o Lino repetiu uma coisa que os ambientalistas lhe tinham afirmado: ali, «jamais». É só rever com atenção as palavras do (ainda) ministro.
ResponderEliminarSó que isso é completamente irrelevante, pois o Lino se dedicou NA MESMA OCASIÃO a uma interminável arenga prenhe de disparates.
Tudo como d'antes...Interessante:O novo Aeroporto de Lisboa volta(como no tempo de Marcelo Caetano/1972)a ser projectado p/a margem sul!!!Agora,já não interessa se é em Alcochete,ou se é em Rio-Frio,ou até no «Deserto-Jamé»!É na margem sul e assim é que é e assim é que está bem!!!Pto,porque está bem,isso deve BASTAR,ponto.
ResponderEliminarE ainda mais interessante é que também a nova travessia(PONTE,quer-se dizer)é TAMBÉM a retoma dum projecto antigo,dum Engºde Salazar de meados do Séc passado:o GRANDE ENGENHEIRO DuartePacheco!!!
Resumindo e concluindo:Não só o Antigo Regime deixou saudades aos Portugueses(que elegeram o Sr-das-Botas como o melhor Português da N/História TODA),como esse antigo regime deixou tamanha obra feita e estudada,que ainda hoje podemos abrir gavetas/arquivos dos Gabinetes Ministeriais e encontrar respostas p/o N/Desenvolvimento Estratégico-AUTêNTICAS OBRAS-PRIMAS-que os N/Magos ou Génios Antigos conceberam e nos deixaram.
Bem-Haja Queridos Avós e Bisavós!!!Se não fossem as «CÁBULAS» de VExªs,então é que estes tugas-demagogos da "democracia"-faz-de-conta q temos,se viam à nora...
É que já nem ideias novas conseguem gerar,gandas berd...
Marezia.
Os actos do Sr. 1.º Min. não deviam ser analisados politicamente mas sim do ponto de vista clinico.
ResponderEliminarDesde a histórica decisão dos estádios que penso que o Sr. Eng.º sofre de uma megalomania qualquer.
O pior é que essa patologia se tem vindo a agravar...
Um comentario simples:
ResponderEliminarEm vez de se comentar ate a exaustao a localizacao do aeroporto e vias de acesso, deveriamos antes comentar e prevenir os verdadeiros custos do projecto. Isto e, que o projecto nao tenha um custo final muito acima do custo real, e que nao sirva para alimentar as redes de corrupcao existentes ou criar outras.
Desmandos de outros elefantes brancos do passado, ultrapassam em custos para a sociedade portuguesa, os puros custos pecuniarios. Se o preco financeiro foi pago, o preco dos maus habitos e desvirtuacoes na vida publica, continuara a ser pago por muito tempo.