«Somos poucos mas vale a pena construir cidades
e morrer de pé.»
Ruy Cinatti
joaogoncalv@gmail.com
9.1.08
EU NÃO GOSTO DO PRESIDENTE DA JUNTA
Para poder escrever a frase seguinte, estou quase como aquela senhora que, em 1986, andava a tomar "sais de frutos" para votar no Soares, na 2ª volta. O Paulo Portas é, desde o dia 1 do corrente mês e ano, o único dirigente da oposição vivo.
-Naturalmente que L.F.Menezes irá dar indicação de voto contra a moção de censura que o BE já anunciou. Afinal Socrates não realiza o referendo, o que está de acordo com as ideias de Menezes!
Seja ofensa: «Embrulhem» todos no mesmo saco. Agitem bem. Qualquer um que venham a escolher, não há diferença. O Tratado é propositadamente intragável. Em linguagem «cifrada para permitir precisamente isto: não se referenda porque o povo não iria entender. Acho que é um acordo, um acto, de má fé. De quem não quer perder, de forma nenhuma, os instrumentos de poder. De decidir. De perpetuar. Formas de vida. Economica, social, moral. Não me venham dizer que isto não é uma separação de classes. Em matérias fundamentais, uns poucos milhares de deputados decidem por milhões e milhões de cidadãos. Será isto uma democracia «limpida»???? Acho que não é. Presidente por Presidente, é mais fácil votar, entender e denunciar o Presidente da minha Junta de Freguesia - que conheço, que questiono, que julgo, que está perto de mim.
Vivo, mas pouco, coitado. Não precisa de tomar grandes sais.
ResponderEliminar-Naturalmente que L.F.Menezes irá dar indicação de voto contra a moção de censura que o BE já anunciou. Afinal Socrates não realiza o referendo, o que está de acordo com as ideias de Menezes!
ResponderEliminarSeja ofensa: «Embrulhem» todos no mesmo saco. Agitem bem. Qualquer um que venham a escolher, não há diferença.
ResponderEliminarO Tratado é propositadamente intragável. Em linguagem «cifrada para permitir precisamente isto: não se referenda porque o povo não iria entender.
Acho que é um acordo, um acto, de má fé. De quem não quer perder, de forma nenhuma, os instrumentos de poder. De decidir. De perpetuar. Formas de vida. Economica, social, moral.
Não me venham dizer que isto não é uma separação de classes. Em matérias fundamentais, uns poucos milhares de deputados decidem por milhões e milhões de cidadãos.
Será isto uma democracia «limpida»????
Acho que não é.
Presidente por Presidente, é mais fácil votar, entender e denunciar o Presidente da minha Junta de Freguesia - que conheço, que questiono, que julgo, que está perto de mim.
Parece-me uma opinião algo injusta, quer para Pedro Santana Lopes, quer para Jerónimo de Sousa...
ResponderEliminarDigo eu...
Saloio