Há dias, confessava, era ele o "provinciano", pobremente compreendido pelas elites e pela esquerda que o execra com a mesma precisão com que ele a detesta. Agora é a "visão provinciana ultrapassada", a daqueles que não aplaudem de pé, como certos basbaques sem biografia, a "presidência" dele e que o criticam por alegadamente descurar a "frente" interna. Por mim, podia lá ficar ad aeternum. Adoptado, como o gémeo porreiro de Bruxelas. Coisas de um "provinciano" pelos vistos "moderno".
Essa do "provinciano" como adjectivo parece a do "bacoco":
ResponderEliminarNão queres que te tirem o Centro de Saúde? És bacoco.
Queres que os teus filhos nasçam em Portugal e não em Badajoz? És bacoco.
E por aí fora, num palavreado de partir o "(ba)coco"...
Provinciano, mas de calcinha de licra muito justinha "a correr a correr e a saltar ... não sai do lugar".
ResponderEliminarInfelizmente, em Portugal só "quem vai ao mar perde o lugar", agora se for servir para os interesses dos EUA, França , Alemanha ou GB "volta que estás perdoado".
O mais natural é que o vá aturar por muito mais tempo. Mas o que me preocupa é que, com o tempo, o que resta da sua paciência acabe e que nós, apesar disso ou por isso, continuemos a aplaudir de pé
ResponderEliminarO provinciano moderno vai perdendo as raízes. Qual Forrest Gump dos tempos modernos, vai de lés a lés, “globaliza”, faz jogging nas capitais onde aterra.
ResponderEliminarVeste Prada. Quando o MIT lhe sobe à cabeça, rejubila…É o mundo dos BIT(aites)S.
Então, foi assim:
ResponderEliminarHoje, na 'opinião pública' da sic, uma tele-espectadora elogiava a assinatura do (tal) tratado, da cerimónia da assinatura, dos elementos do governo, do primeiro ministro (que estava a governar muito bem), etc., etc., tudo maravilhas, sucessos e vitórias mundiais ... e um nunca mais acabar de "doçuras" para o Sócrates & Cª.
Tudo de bom mas ... a SENHORA NADA SABIA DO (TAL) TRATADO ... dizia até que "devia ser explicado aos portugueses de que constava o tratado" ... mas tinha a certeza absoluta de que era muito bom para todos nós, pois tinha sido uma grande vitória do primeiro ministro ... que estava a governar muito bem ... etc. (só não disse para quem o visado estava a governar).
Ouvi também o jornalista (?) convidado dizer que "ainda não se percebia bem quais as vantagens do tratado", mas ele achava que era uma "grande vitória" do Sócrates na qualidade de presidente da UE.
... nobre povo ..., digo eu !
Assim vai o país ... irreal e bom demais para ser verdade o que o 'nobre povo' ainda sonha e ainda diz ... !
Quem não execra o execrável?
ResponderEliminarNão é "exacra",é "execra". A moda bloguista execrante do Sócrates não mostra sinais de amainar.Mesmo que o homem pessoalmente não seja grande coisa para um certo estilo bloguista,pouco lido,pouco dado a Humanidades,pouco viajado com "estilo",é seguro que os disponiveis no mercado fariam melhor? Quem? E não venham com revoluções "sistémicas" da treta,que por enquanto não pegam,e espero que nunca,aliás. A velha e gasta Democracia pode conduzir à mediocridade,e frequentemente o faz, mas o ar que se respira é apesar de tudo melhor que a atmosfera rarefeita dos proto-fascismos. Bom Natal.
ResponderEliminarEm 33 anos de regime democrático, os portugueses votaram invariavelmente em dois partidos, o PS e o PSD, que governaram à vez durante cerca de trinta anos.
ResponderEliminarSócrates está lá por duas razões: tem maioria absoluta (não há alternativa na oposição); e porque faz a política que a direita gostaria de fazer (tirando, dessa forma, os argumentos ao PSD).
Ou seja: o governo é mau, mas os portugueses têm o que merecem. Depois, não se queixem.
para quem não gosta há cá muito. demais até. parece ser o caso do anónimo das 12:25 AM.
ResponderEliminarnão consegui perceber que raio de descrição faz do sr primeiro ministro, dos bloguistas, e isto de quem começa por corrigir o correcto...
depois temos uma pérola:
sabe a merda é merda mas cheira a perfume. é o que importa.
os 'proto-facistas', certamente agradeçem argumentos destes. e vindos de 'democratas'.
e ainda... um novo conceito/palavra para acabar o ano: 'democracia de mercado'.
ResponderEliminarHoje, 21/Dez
ResponderEliminarUm dia que começou em tons de cinzento e acaba agora, lentamente em tons de azul e amarelo forte, de um Sol ...
A partir de amanhã começam a ser maiores
Concluindo: "Em terra de cegos quem tem um olho é rei"
ResponderEliminarEmbora eu embirre com o "artista" em causa, pode não haver contradição.
ResponderEliminarQuando Sócrates diz "eu sou um provinciano", a palavra é usada como substantivo.
Quando acusa outros de serem "provincianos", a palavra, nesse contexto, é usada como adjectivo.