29.10.07

A CADEIRA

O dr. Capucho, edil de Cascais, decidiu sentar-se na cadeira vaga no Conselho de Estado após a demissão de Marques Mendes. O dr. Capucho era o nome seguinte de uma lista qualquer aprovada pela AR para preenchimento de vagas partidárias no dito Conselho. Nem sequer lhe passou pela cabeça perguntar ao dr. Menezes se podia sentar-se. Este já veio falar de "pequeninos" a propósito do fantástico tema e, espero, marimbou-se. O Conselho de Estado e a prebenda da cadeira valem tanto como o regime. Não perde nada, dr. Menezes, em não se sentar nela. O país que conta não passa por ali.

9 comentários:

  1. É isso.
    Para que serve o CE?
    Que fez até hojede útil?
    Que pode esperar-se venha a fazer?
    Nada a fazer.

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  2. Ainda me lembro daquele Congresso em que o despeitado Capucho trminou o discurso com um sentido "Adeus, até ao meu regresso".
    Seria isto? Que tristeza...

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  3. Aconselhava os "interessados" a sentarem-se (tomar lugar) no Observatório do ESTADO ... a que chegámos ...

    Que bom seria (para todos nós) que estas "lutas políticas" deixassem MARCAS FÍSICAS nos contendores (cabeças partidas, braços e pernas (?) ao peito, olhos negros e amassados, enfim, mazelas a curar a longo prazo ; assim, sempre folgávamos durante algum tempo) !

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  4. Uma coisa que me causa uma certa admiração é a presença no CE do Provedor de Justiça...

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  5. Oh João Gonçalves, lá terá as suas razões fundadas para não gostar de António Capucho, mas o problema de Luís Filipe Menezes (que manda escrever os blogues em seu nome, o que levanta a suspeita que não lê os dos outros – incluindo o seu e os conselhos que aqui lhe endereça…) não é propriamente Capucho, mas precisamente os nomes que constam em terceiro, quarto e quinto lugares na lista que o PSD apresentou nas eleições para conselheiro de estado na AR por ocasião da posse de Cavaco Silva.

    O problema de Menezes não é Capucho (afaste-se este e aposto consigo que seria o titular seguinte da tal lista – nem sei quem é… - a ficar “debaixo de fogo”) mas a impossibilidade legal de constar por aí que ele pode fazer figura mandando uns “bitaites” num órgão colectivo que Cavaco Silva convoca apenas quando lhe apetece – portanto perfeitamente inútil, nisso tem você toda a razão… Portanto, aqui o Capucho não tem culpa, arranje outro pretexto para lhe bater.

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  6. Eu acho que o sr.Meneses só tem a ganhar se não ocupar a cadeira.
    A posição que o sr.capucho tomou está a repugnar até os que apoiaram o sr.marques mendes.
    Se não a ocupar, o sr. Meneses vai ganhar internamente o partido.
    Força, Meneses...

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  7. Era bom que se comece a perceber que cargos exercídos por nomeação pessoal, mesmo que por proposta ou eleição, devem serem exercídos nessa base.

    Sendo assim, os Partidos devem escolher pessoas fíeis aos seus princípios programáticos, e não dá-los aos amigos do chefe de momento, e "des-dá-los" por serem inimigos do dito.

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  8. Não perguntou nem tinha nada que perguntar.
    Fosse o Capucho ou outro qualquer que constasse na lista aprovada pela AR.
    E o Sr. João Gonçalves, como homem bem informado que parece ser, sabe disso com certeza.

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  9. Eu diria que o que resultou de uma votação na AR não poderia ser alterado assim sem mais nem menos por umas directas, ainda por cima envoltas em acusações das mais extraordinárias.

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