8.9.07

DERROTA E DESTRUIÇÃO


«O homem não foi feito para a derrota. Um homem pode ser destruído, mas não derrotado.»

Hemingway, O Velho e o Mar

11 comentários:

  1. Sim, claro. Um HOMEM ou uma MULHER.

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  2. Há homens e homens. A cobardia e a corrupção são demasiado comuns.

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  3. ... ou auto-destruído como o próprio Hemingway.

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  4. ... ou "suicidado da sociedade" como Van Gogh segundo Antonim Artaud

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  5. Ou em fuga...
    como alguns dos melhores/piores da nossa espécie de elite.

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  6. Caro João Gonçalves
    Desejo as mais sinceras melhoras para o seu familiar.
    Um abraço, JPVale

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  7. A derrota é um estado transitório que antecede uma vitória ou uma nova derrota.
    A destruição é a soma de muitas derrotas insuperáveis.

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  8. Nada na vida foi feito para a derrota.

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  9. Heminguay é um exemplo típico do egocêntrico paranoico machista. Com a ajuda do alcool, não lhe foi difícil colocar o dedo do pé no gatilho da espingarda.

    Ernest Heminguay era um génio, que escrevia os seus livros com frases curtas e de estilo jornalístico - sua profissão de origem.

    Entre as duas guerras viveu em Paris, onde conviveu com outros compatriotas escritores, sobretudo com Jonh Dos Passos, S. Fitzerald, Gertrude Stein e Alice Toklas. E, através deles, com toda aquela sociedade contente e boémia, com os pintores Picasso, Matisse, Léger, e com Appolinaire, Cocteu e James Joice - foi membro activo da "Lost Generation".

    De entre todos sobressaiu pela sua virilidade e pela maneira de ser destemida e agressiva. Por isso gostava dos desportos radicais da época: caça grossa, pesca no mar alto, e touradas. E de guerras.

    A sua passagem pela I Guerra deu fundo ao seu livro "O Adeus às Armas".

    Sendo de esquerda, participou na Guerra de Espanha contra Franco - experiência para o seu livro "Por quem os sinos dobram" - e grande causa para o recebimento do Prémio Nóbel.

    Também teve muitas mulheres, tendo casado com umas cinco - situação que embaraçava os seus amigos que, entretanto, se tinham afeiçoado a cada uma delas. cada uma delas era mais vistosa que a anterior.

    Quando começou a ficar velho, e deixou de escrever, ficava inundado em alcool a contar velhas histórias do antigamente na sua casa de Cuba - que Fidel nunca ocupou.

    E numa madrugada mais acidulada, sentado no maple da sala, lá veio o tiro libertador.

    É pena.

    Digo eu...


    Saloio

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