13.6.07

A ALAMEDA QUE FALTA

A propósito desta balbúrdia, pergunto se não estará na hora de criar um "roteiro" da direita, descomplexado, virado para o futuro e sem medo das palavras. O principal problema da direita é a sua pusilanimidade congénita e a sua compulsiva falta de energia. "Doutrina", até terá, mas sempre dobrada como que a pedir desculpa por existir. Depois admiram-se de não valerem um voto. O "aprés vous, monsieur" nunca levou ninguém a lado algum. Sarkozy ganhou no dia em que chamou canalha à canalha. Aprenda-se qualquer coisinha com ele, esse nietzschiano destravado e genial. Em apenas duas eleições, meteu a direita, a esquerda e o centro na ordem. A partir de domingo, a França e a plutocracia partidária serão o que ele quiser. Percebem?

7 comentários:

  1. Não vão perceber. É escusado.
    E aqui, caro João Gonçalves, (permita-me este tratamento) o PSD mais as suas três matrizes (Cf. Pacheco Pereira) é um grande equívoco que permanece inalterável.

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  2. Por falar em alameda, já passou os olhos na ultima alameda digital dedicada às direitas? tem interessantes pontos de partida para a arrumação que propõe

    http://www.alamedadigital.com.pt/n8/

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  3. E neste contexto qual é o papel reservado ao Paulo Portas? E ao Santana Lopes?

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  4. Do Universo e do Espírito :

    Jessye Norman sings "Movement 6" from Mythodea

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  5. Esta fotografia já em França é ridícula. Mas enfim, é o ridículo do "grandeur", em que insistem os representates da "Grande Nation", de cuja grandeza desde há 190 anos só sobrou a pose.
    Agora, que um português se aproprie desta pose...

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  6. Santana Lopes de direita?
    Paulo Portas de direita?
    Jorge Ferreira (face ao seu passado no PP e à "teoriazeca" que apresenta na "alameda") de direita?
    Brincamos não?
    Não confundir populistas e neo-liberais com direita s.f.f.
    R.A.I.

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  7. Coitado do Sarkosy e do seu ar simiesco...Espere mais uns mesitos e vai ver o que a França lhe faz. Talvez o mesmo que lhe faz a mulher...Ah les pauvres coqus!
    Post scriptum: não nem nunca fiu socialista. À bon entendeur...

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