26.8.06

OS DONOS DA BOLA


Com o psicodrama da bola em plena roda-livre, é extraordinário que ainda ninguém se tivesse lembrado dessa grande figura do regime - imagino que amplamente consensual - que é o senhor Gilberto Madaíl. Quanto ao sr. Major, já fez - disse ele - o que lhe mandaram. O deputado Hermínio, que lhe vai ocupar o lugar e cuja posse está suspensa por outro psicodrama, safou-se de boa. Há, como na política, rostos para o futebol português. Desde os "senhores presidentes" - são todos, aliás, "senhores presidentes" - aos institucionais, com o sr. Madaíl à cabeça, não falta gente a quem se pode pedir responsabilidades. Todavia, como a promiscuidade, nesta matéria, é transversal - até magistrados ornamentam direcções futebolísticas -, a "culpa" segue dentro de momentos. E os quatro balneários do sr. Vieira terão de esperar por melhores dias. O bom mesmo era a FIFA varrer os clubes portugueses das competições internacionais para ver se aprendiam alguma coisa.

3 comentários:

  1. E que «Regime»,
    o de figuras como o sr Madail, ex Governador Civil, ex Deputado, ex Herói de alguns pontapés na bola:
    Valentim, Fátima, Ferreira Torres, Marciso, Isaltino, o vígaro de Ourique (agora Deputado, pelo Pôrto)...
    Arons e Varas, Bibis (Do Benfica ou da Casa Pia)...
    Durões com pendor para a cobardia e a fuga...

    Very peculiar, this country.
    Z

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  2. Àcerca do comentário acima, ocorre-me perguntar: que espécie de futuro colectivo podemos esperar, quando o grosso das nossas elites nos suscitam o mais profundo desprezo?

    Temos alguma resposta válida para isto? temos alternativas?

    Cumprimentos

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  3. desprezo?
    eles ganham eleições...
    começo a pensar que merecemos (em geral) aquilo que temos.

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