10.3.06

A MAIS

Quando já praticamente nos tínhamos esquecido dele, eis que Freitas do Amaral, em Salzburgo, volta à carga. No rescaldo de debate parlamentar do "topete", da revisitação psicanalítica das suas relações com o CDS e da "compreensão" que manifestou perante as turbas ululantes e violentas dos mundos islâmicos, Freitas tratou agora de chamar ignorantes aos que o criticaram. Adiantou que "não reformulava essa frase [a da "compreensão"], apenas talvez a explicasse a quem não sabe aquilo que só os ignorantes podem ignorar" e que "juridicamente compreender significa perceber as causas e condenar significa discordar e considerar negativo o facto". Esta escolástica jurídico-patética e a adjectivação utilizada pelo MNE não são recomendáveis a um ministro de Estado. Aparentemente Freitas nunca compreendeu bem o lugar que ocupa no governo e nem consegue, com um módico de bom senso, interpretar a realidade. Está, sem dar por isso, cada vez mais a mais.

6 comentários:

  1. Sra. D.Clara: só para a informar que não sou do CDS nem tão-pouco um "senhor da direita". De resto, sou, de facto e quando me apetece, um senhor.

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  3. ... muito bem respondido

    ... eu, pensava que estávamos num País livre !!!

    ... e, se o autor deste BLOG fosse de "direita"?

    ... penso que este é um espaço para opiniões de todas as "vertentes" desde que correctamente clocados
    ... quanto ao Dr. Freitas acho que não vou sequer gastar o meu tempo

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  4. O 'drama' de Freitas - ser independente.
    Um problema.
    A merecer um louvor meu na Visão.
    Sem deixar de o pode criticar quando entender.

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  5. Eu que também não sou propriamente uma senhora de direita dei comigo a pensar o que teria o homem cogitado a ouvir o "provinciano de Boliqueime" falar, e muito bem, de e do alto.Mostrava-se, como se impõe, sério e circunspecto, mas lá no fundo nem a psicanálise lhe vale.

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  6. Mais uma estrela que perde brilho na depauperada galáxia política portuguesa. Que tipo de desarranjo terá sofrido Freitas do Amaral ? Com amargura faço a pergunta, porque há muito o estimo. Temo pelo que se passará naquela outrora bem arrumada cabeça.Terá tudo isto algo que ver com negócios, petróleos e afins ? O que fará com que pessoas, por todos consideradas inteligentes, argutas e de espírito cultivado, andem a contemporizar com ideais e comportamentos retrógrados absolutamente nos antípodas daquilo que elas antes estimavam e preconizavam ? Aqui há mistério...

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