tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post8647197587606414133..comments2023-11-07T22:14:42.026+00:00Comments on portugal dos pequeninos: PRINCÍPIO, MEIO E FIMUnknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-10124632113347556822011-08-29T13:17:47.662+01:002011-08-29T13:17:47.662+01:00Vai-se a ver - depois de apurar acções, património...Vai-se a ver - depois de apurar acções, património, rendimentos e contas, passivos e activos, dívidas e encalacranços - e chegar-se-á à conclusão que nessas revistas onde as listas dos ricos e o respectivo 'valor' são publicadas, lavra bastante fantasia e são proferidas solenes petas. É também uma feira de vaidades para Amorins e afins. Os 'rankings' devem estar avariados e exagerados. Pela boca morre o peixe: se fossem mais discretos e estivessem caladinhos talvez algum mal-estar entre os 'ricos' não existisse agora. No fim, ir-se-á taxar mais alguns tipos com rendimentos (de trabalho) declarados um pouco mais elevados, e pronto. Tudo ficará em águas de bacalhau. A não ser que Cavaco e a maioria embarquem de novo no desejo de taxar a herança da velha pobre que estica o pernil e deixa o casebre ao neto desempregado; ou do reformado remediado que baqueia e deixa uma conta solidária à família; ou taxar as transferências bancárias que a avó de 85 anos faz aos netos.<br /><br />Ass.: Besta ImundaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-88636830147858629432011-08-28T18:07:17.449+01:002011-08-28T18:07:17.449+01:00Estado Social. Guerra aos ricos
Já não é de agora...Estado Social. Guerra aos ricos<br /><br />Já não é de agora. Mas ultimamente, tem-se tornado quase doentia a gritaria sobre o Estado Social e sobre a existência de pessoas ricas.<br />O Estado Social anda por aí na boca de muito quadrilheiro político incapaz de distinguir uma burra de uma égua. E a falta de senso de tal gente, a justificar, talvez, a intervenção da psicologia médica, alastra àquela camada da população que não dispõe de “sentido crítico e autonomia mental”, como já alguém o afirmou e com carradas de razão.<br />Estado Social. Duas palavras como outras quaisquer. <br />O Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, diz: Estado: Nação organizada politicamente; Social: pertencente ou respeitante à sociedade. Mas é omisso quanto a Estado Social. <br />Inúmeras vezes tenho procurado saber o que se deve entender por Estado Social. Nunca obtive resposta dos quadrilheiros políticos que usam e abusam do seu emprego nem tão pouco daqueles pobrezinhos que os copiam para se darem ares.<br />O ódio aos ricos não é de agora. É de sempre. Porque a inveja é um dos defeitos da humanidade e os portugueses a ela pertencem. O português deseja ter tudo, mas não quer mexer uma palheira para o obter. Daí invejar os que têm.<br />Ultimamente a televisão começou a mostrar números, como eu gosto. E disse que havia um português que tinha uma fortuna avaliada em 2 000 milhões de euros; outros, dois ou três, que tinham, cada um, para cima de 1 000 milhões de euros, Vinham depois outros com valores menores. <br />Lancei-me a fazer contas. Se neste país 20 000 milhões de euros estiveram nas mãos de uma dúzia de “trabalhadores”, socorrendo-me do gracejo do Amorim das rolhas (aproveito para lhe lembrar que a vigarice e a roubalheira são o trabalho dos vigaristas e dos gatunos). E se dividirmos esse montante por 10 milhões de portugueses (utilizo números redondos para facilitar as contas) caberia a cada português 2 000 euros.<br />Os 2 000 euros resolviam os problemas dos portugueses? Não. E com a agravante de quando caíssem de novo na penúria já não havia ricos para esbulhar. E os ricos já não teriam os meios financeiros necessários para a continuação das suas actividades empresariais. E empresas fechadas, trabalhadores na rua. É fatal como o destino.<br />Não é a pôr, como querem alguns, os empresários na miséria que se resolvem os problemas. Os problemas resolvem-se com a obrigação da distribuição dos ganhos das empresas pelos empresários e pelos trabalhadores. Porque o ganho das empresas não foi conseguido apenas com o esforço dos empresários. Os trabalhadores também para ele contribuíram. E se para ele contribuíram também têm direito a uma parte dele.<br />A afirmação dum Presidente duma empresa, para justificar um prémio especial que teve, e bem chorudo, que a empresa tinha atingido os objectivos que ele planeara, não colhe. E não colhe porque os objectivos podiam ser muito bonitos mas ele sozinho nunca os conseguiria atingir. Teve a ideia, e isso tem valor, mas também tem valor o trabalho daqueles que possibilitaram a concretização da ideia.Cáusticonoreply@blogger.com