tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post7244676684786493490..comments2023-11-07T22:14:42.026+00:00Comments on portugal dos pequeninos: TRISTEZASUnknownnoreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-77917571123662149382008-11-27T01:36:00.000+00:002008-11-27T01:36:00.000+00:00A PROPOSITO DE TRISTEZAS E ESCRITOS DE MILITARES (...A PROPOSITO DE TRISTEZAS E ESCRITOS DE MILITARES ( IN http://nacionalismo-de-futuro.blogspot.com/ ) SEGUE O TEXTO DE Fernando Paula Vicente Maj-General da FAP<BR/><BR/><BR/>O descontentamento das Forças Armadas, traduzido essencialmente em manifestações de rua e intervenções de carácter diverso na comunicação social, a que o País tem vindo a assistir nestes anos mais recentes, é um assunto demasiado complexo para poder ser tratado, de uma forma inteligente, num mero comentário de jornal que me é pedido, o qual não pode visar outra coisa que não seja o esclarecimento da Nação sobre o que está realmente em causa. Ele traduz muito mais que uma reivindicação de direitos e de subsídios, e radica profundamente no sistemático atentado à condição militar. E, nesse sentido, para ser justo, tenho que começar por afirmar que ambas as partes Forças Armadas (FA) e sucessivos Governos constitucionais têm, nesta matéria, grossas culpas no cartório.<BR/><BR/><BR/>Começando pelas FA, é preciso que se diga sem rodeios que elas tudo fizeram para que uma significativa parte da Nação lhes tenha perdido o respeito que tradicionalmente lhes era devotado. Ao executarem, por razões corporativas, um golpe de Estado, permitiram que ele se transformasse numa das mais anárquicas revoluções do século passado.<BR/><BR/><BR/>Liderada por comunistas, socialistas e toda a gama de oportunistas, nestes se incluindo muitíssimos militares — recorde-se aqui o sinistro Conselho da Revolução — tudo aquilo que a revolução conseguiu foi destruir as estruturas do Estado, por em prática um plano de nacionalizações cujo verdadeiro impacto está ainda por quantificar e conceder, ilegitimamente até do ponto de vista constitucional, a prematura independência às Províncias Ultramarinas, com as consequências que todos conhecemos e que, lá, se cifraram pela destruição quase completa das muitas infra-estruturas existentes e por centenas de milhares de mortos.<BR/><BR/><BR/>Qualquer país digno desse nome, já teria nesta altura investigado essa página negra da nossa História e atribuído responsabilidades a muitos — militares e civis — que ainda por aí abundam armados em heróis. Portugal não precisava de um 25 de Abril para se democratizar: a sua incontornável entrada para a CEE teria obrigado o País a democratizar-se, da mesma forma que, para tentar ser aceite na União Europeia, a Turquia procede actualmente à sua democratização interna. <BR/><BR/><BR/>Para além disso e mais importante ainda, a revolução destruiu os padrões morais em que funcionava a sociedade portuguesa, criando as condições para tornar Portugal no mais corrupto e mais atrasado país da Europa comunitária neste início do século XXI. Tudo isso, ainda que indirectamente, graças às Forças Armadas.<BR/><BR/><BR/>Ainda sobre os militares, com excepção da Força Aérea que, imediatamente após a independência do nosso Ultramar, reduziu os seus efectivos de 20 mil para cerca de 10 mil homens (a sua dimensão normal para o território do continente), modernizou a sua gestão e, tanto quanto possível, também o seu dispositivo, as FA, sem liderança política competente, foram deixadas absorver milhares de milhões de contos em programas que pouco tinham a ver com o quadro estratégico em que presumivelmente elas poderiam vir a actuar, isto porque os respectivos chefes de Estado-Maior, defendendo cada um os interesses corporativos do seu Ramo, foram incapazes de se por de acordo sobre aquilo que era verdadeiramente o interesse nacional.<BR/><BR/><BR/>Cabe aqui dizer que têm também graves culpas nesta matéria todos os Ministros da Defesa e todos os deputados que integraram as sucessivas Comissões Parlamentares de Defesa, que permitiram tudo isso sem oposição que tenha sido visível.<BR/><BR/><BR/>Faltou aos militares a honestidade da visão do interesse nacional e a Nação pagou por isso um altíssimo preço.<BR/><BR/><BR/>O desgaste da imagem das FA foi-se acentuando até que, de há uns anos a esta parte e seguros de que, finalmente, não há mais espaço para golpes militares — a insinuação, por outras palavras, feita pelo Gen. Loureiro dos Santos, de que a democracia portuguesa está em risco é leviana — os políticos têm estado a fazer às FA aquilo que bem lhes apetece, nomeadamente, retirando aos chefes militares quase todas as competências administrativas e outras; não actualizando as grelhas salariais em correspondência com aquilo que eram os tradicionalmente equivalentes níveis de remuneração da função pública; legislando sobre outras remunerações a militares e, em completo desrespeito pela lei, recusando o respectivo pagamento (neste momento, a dívida é gigantesca); destruindo os subsistemas de saúde militares e substituindo-os por um novo (ADM) que há mais de um ano não paga aos respectivos utentes qualquer comparticipação; destruindo os fundamentos da justiça militar e da condição militar e querendo transformar os militares em meros funcionários públicos. <BR/><BR/><BR/>Os militares, porque estatutariamente não têm poder reivindicativo, têm estado a pagar, mais do que qualquer outra classe, o preço da crise.<BR/><BR/><BR/>Por tudo o que antecede, constata-se que, actualmente, os militares têm vergonha de andar fardados na rua e isso, num país democrático, é um péssimo indicador social, que faz ricochete na imagem dos Governos e da própria Nação. Claro que, como recentemente aconteceu, quando Portugal admite que um desertor se candidate à Presidência da República, sabendo-se que, se ele for eleito, será também o Comandante Supremo das Forças Armadas, está tudo dito, vale tudo!<BR/><BR/><BR/>Os políticos perderam finalmente o medo — e, como tal, também o respeito — pelos militares e estes estão cheios de razões para trazer ao conhecimento da Nação o seu descontentamento. Uma entidade insuspeita, o Senhor D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas, não se coibiu de, muito recentemente, fazer publicamente eco desse descontentamento em termos que não deixaram margem para dúvida sobre a sua legitimidade. <BR/><BR/><BR/>As FA não são um corpo de funcionários públicos. Não têm horário de trabalho das 9 às 18: se necessário, trabalham 24 horas por dia, nas condições mais adversas, inaceitáveis para os funcionários públicos, sem direito a receber horas extraordinárias. Servem a Nação e juram solenemente por ela dar a vida, onde necessário, se necessário.<BR/><BR/><BR/>Não têm sindicatos. Abdicam, enquanto em serviço activo, do direito à liberdade de expressão. A Instituição Militar é um dos pilares da segurança nacional e da sobrevivência da Nação e um dos mais importantes vectores da política externa do Estado.<BR/><BR/><BR/>Quando é hostilizada pelo Governo da Nação, fatalmente o que está errado não são as FA com os seus defeitos e virtudes, o que ressalta é que ao Governo falta noção de Estado.<BR/><BR/><BR/>E isso tem um preço político, nacional e internacional. O Governo, os Chefes Militares e o próprio Presidente da República na sua função de Comandante Supremo, que tão calado tem estado no quadro da «cooperação estratégica» que pauta o seu desempenho, deviam todos ter vergonha!<BR/><BR/>Fernando Paula Vicente Maj-General da FAP (Reformado)<BR/><BR/>Direi mais ...<BR/>A BEM DA NAÇÃO!VANGUARDISTAhttps://www.blogger.com/profile/16088501213108888934noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-47104462713077089062008-11-26T22:06:00.000+00:002008-11-26T22:06:00.000+00:00Em 1975 eu sabia muito bem quem era esse tal de Pi...Em 1975 eu sabia muito bem quem era esse tal de Pires Veloso, mas depois esqueci-me por completo e já não sei quem é o sujeito.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-51929771790921265482008-11-26T14:50:00.000+00:002008-11-26T14:50:00.000+00:00Considerando o erro da informação atribuida pelo b...Considerando o erro da informação atribuida pelo brigadeiro escritor a Zita Seabra, de cabo de esquadra, não me parece que o senhor saiba de facto escrever muito bem.<BR/>Acontece a todos e tambem a muito bom militar.<BR/>Então se apadrinhado/s por Soares, ainda pior.<BR/>BMAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-41783823657522677802008-11-26T09:32:00.000+00:002008-11-26T09:32:00.000+00:00Boas... acho que estou no blogue errado para fazer...Boas... acho que estou no blogue errado para fazer propaganda a um clip que fiz sobre a revelação de "O Segredo" dos Gato Fedorento...<BR/>http://www.youtube.com/watch?v=PqW2wyjVx6M<BR/><BR/>...acho que li "Mário Soares"...algures. Deve ser blogue de coisas sérias... vou sair de fininho.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-16306918121194811912008-11-26T07:46:00.000+00:002008-11-26T07:46:00.000+00:007 novembro de 1975 em cedofeita às 12h passa um he...7 novembro de 1975 em cedofeita às 12h passa um heli para o campo. ás 15 acabava de almoçar com um amigo num restaurante de lordelo do ouro.entrou um grupo duns 10 militares.um deles era este Veloso.suponho que seja irmão do aureliano e tio do chico fininho.<BR/>em lisboa assisti ao 25 de novembro com um militar as borrar as calças quando falava na TV.<BR/>«a vingança serve-se fria»<BR/><BR/>radical livreAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-89674532643253913182008-11-26T01:33:00.000+00:002008-11-26T01:33:00.000+00:00É o que se chama" vingança". Parece que MS detesta...É o que se chama" vingança". Parece que MS detesta Eanes. Ou será boato?Nuno Castelo-Brancohttps://www.blogger.com/profile/15001127483401788610noreply@blogger.com