tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post2292048949396094892..comments2023-11-07T22:14:42.026+00:00Comments on portugal dos pequeninos: "O ASSUNTO TAMBÉM É ESTE"Unknownnoreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-60944726391081857602008-02-03T02:27:00.000+00:002008-02-03T02:27:00.000+00:00Eu estive lá.Até ao fim. Aquilo era lindo... de ta...Eu estive lá.Até ao fim. Aquilo era lindo... de tampões nos ouvidos, claro... a menos que se quisesse enlouquecer...a raparigahttps://www.blogger.com/profile/18251412893910134008noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-88544788043658376132008-01-28T17:26:00.000+00:002008-01-28T17:26:00.000+00:00Só há duas razões essenciais para que o repertório...Só há duas razões essenciais para que o repertório dos teatros de ópera se tenha recentrado num número reduzido de óperas (excepção feita a Bayreuth, claro): 1) Os custos de produção; 2) o favor do público. Programa-se sobretudo com o que pode dar boa receita e permite um custo mínimo. Ponto! O resto são concessões à ideologia cultural dominante (há-as em todo o lado): les amis et les petits amis...(que rotula o que o público gosta por: óperas populares! como que o pimba da ópera)<BR/>Alguém ousa hoje pôr em cena óperas que, apesar de sempre terem tido o favor do público e poderem constituir bilheteira garantida, envolveriam custos de produção enormes, dados os meios que requereriam? Salvo o MET e o Marinsky (que, de resto, não ficam às moscas ...),quem arrisca fazer hoje superproduções como as que retratou Battaglioli, a pedido de Farinelli e Broschi? Hoje, na Europa, proliferam mesmo demasiadas leituras minimalistas (económicas, pseudo-intelectualoides) de obras do repertório comum que as desvirtuam até ao disparate e ...afastam o público. Este pode até ser pouco educado - como o português - por falta de bases, mas mantém o sentido inato de não deixar que lhe vendam gato por lebre.<BR/>Excepção feita à maior favorabilidade de custos, em que é que o repertório se recentrou? Pois é, precisamente nas obras de que se trauteavam depois, nas ruas, os excertos a que generalizadamente se aderia. O resto? Ficou para os historiadores ...<BR/>Eu, nesta temporada, mudei a minha assinatura em São Carlos pela primeira vez. Adquiri a que me permitia acesso a todos os espectáculos, excepto à obra estreante de Nunes. Não tenho pachorra!<BR/>E depois de ouvir Madame Chelsey Schill a tentar desesperadamente fazer de Gilda e na perspectiva de ter de a ouvir noutras tentativas desesperadas até ao fim da temporada, já que a tornaram (sabe Deus porquê) cantora residente de São Carlos, estou a ponderar não voltar a comprar assinatura nenhuma.<BR/>Ainda bem que existem companhias aéreas low cost!!! Se não posso ter ópera minimamente decente em São Carlos, tenho para arriscar o Real, o Liceo, o Covent, a Bastilha e o alla Scala por uns quantos euros a mais, mas sem pacovinices óbvias (se evitar as tais leituras minimalistas)e sem cantores de 5ª escolha.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-48852143084169881622008-01-28T13:15:00.000+00:002008-01-28T13:15:00.000+00:00Eu ouvi a ópera duas vezes e não sofri com isso (t...Eu ouvi a ópera duas vezes e não sofri com isso (talvez por praticar desporto e não deixar as articulações claudicarem).<BR/><BR/>Quem não consegue ouvir certas coisas passe ao largo e procure dedicar-se a géneros mais do seu agrado (também há quem não possa ouvir Debussy sem chorar de terror à mínima evocação de uma escala pentatónica por associar isso a chineses!).<BR/><BR/>Ninguém é obrigado a gostar de flautins mas que os há lá isso há. E só os usa quem os sabe usar. assim como o registo agudo dos cantores. Quem não gosta pode ouvir Rossini. Mas eu pago impostos e não me interessa excessivamente Rossini: tenho direito, de vez em quando, a um repertório por assim dizer "menos requentado".<BR/><BR/>Quanto ao facto de não se perceber o texto: não é isso apanágio da maioria da escrita vocal? O texto esteve neste caso presente de muitas formas.<BR/><BR/>Foi cara a produção? Foi. Mas ópera é por definição uma pluma cara no chapéu dos regimes. Não querem gastar dinheiro? Façam quartetos de cordas. Querem gastar? Então, a manter-se o São Carlos aberto, é obrigatório que parte da produção seja deste tipo: contemporânea e de qualidade. Ou então transformem-se em museu de uma forma de expressão extinta.<BR/><BR/>Não é por causa desta ópera que não se resolveram os problemas financeiros do país.<BR/><BR/>Ontem, Domingo, estava a sala bem composta.<BR/>Apesar de tudo se estou espantado é pelo facto de haver tanta gente a assistir.<BR/><BR/>A duração é excessiva? Sou capaz de concordar. Que não será a melhor obra de Nunes é quase certo. Mas curiosamente é uma obra em que se nota uma aproximação ao público e aos intérpretes (quase uma condescendência) pouco usuais neste compositor. <BR/><BR/>Quanto à encenação: o compositor nada tem a ver com ela. Foi-lhe imposta e já manifestou o seu desagrado.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-42211630831033514792008-01-28T12:24:00.000+00:002008-01-28T12:24:00.000+00:00Rossini não se repetiu até à exaustão?XicoRossini não se repetiu até à exaustão?<BR/>XicoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-16017247612983228392008-01-28T12:03:00.000+00:002008-01-28T12:03:00.000+00:00Compor uma 'ópera' hoje é tão estranho como compor...Compor uma 'ópera' hoje é tão estranho como compor um poema épico de 15 mil versos heróicos... Mas há gente para tudo e também não faltam 'príncipes' dispostos a esportular a coisa com dinheiro alheio.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-27761044706745510732008-01-28T11:17:00.000+00:002008-01-28T11:17:00.000+00:00Eu nem acredito no que leio!!Por isto. Por "sermos...Eu nem acredito no que leio!!<BR/>Por isto. Por "sermos" assim (excepto o peter pum) invejosos, maldosos, ignorantes, derrotistas, pretenciosos, estamos como estamos: no lodaçal!<BR/>Continuem a cuspir à vontade, até que alguém vos dê um correctivo!<BR/><BR/>Eu não fui ao S. Carlos, porque não posso... Ouvi em directo pela Antena 2 e fiquei muito feliz. A obra é bela e plenamente actual e vital.<BR/>Um dia, mais tarde, se ainda estiverem cá para assistir, estes "iluminados" críticos musicais, sentirão o soco no estômago, mas, nenhuma vergonha.<BR/><BR/>Deveriam ensinar nas faculdades metedologias da recepção. Digo eu!! Lol<BR/><BR/>Parabéns E. Nunes<BR/><BR/>E Goethe é romântico. E alemão. E clássico. E agora, também, português.António Errehttps://www.blogger.com/profile/01504473746352900063noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-68222820736748912492008-01-28T09:06:00.000+00:002008-01-28T09:06:00.000+00:00Ajuizar a ópera do Nunes pela quantidade de pessoa...Ajuizar a ópera do Nunes pela quantidade de pessoas que resistiram, julgo ser um tiro nos pés para quem defende um teatro de ópera neste país!<BR/>A ópera estreada deve ser analisada pelo seu mérito ou demérito e não pela antipatia que nos cause o seu compositor. Por esse motivo nenhum de nós gostaria de Wagner ou de Beethoven!!!<BR/>Quanto ao observador, por favor deixe de pôr estrias na ópera!<BR/>XicoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-41065951866646267532008-01-28T00:16:00.000+00:002008-01-28T00:16:00.000+00:00Vamos lá a saber uma coisa: há alguém em Portugal ...Vamos lá a saber uma coisa: há alguém em Portugal que pudesse apresentar música de melhor feitura do que esta?<BR/>Importam-se de nomear quem? E não me venham com Machados e Delgados, porque isso não é começo para uma discussão séria. O que querem: a repetição até à exaustão do pior que o século XIX deixou em música? De que se queixam: da ópera continuar a insistir sempre no mesmo repertório sem melhorar significativamente as audiências?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-3809679791498887692008-01-27T18:00:00.000+00:002008-01-27T18:00:00.000+00:00Não tenho cultura e conhecimentos musicais, mínimo...Não tenho cultura e conhecimentos musicais, mínimos se quer, para ajuizar quer do valor da obra quer das críticas à mesma.<BR/><BR/>Saliento só que finalmente houve uma ópera estriada.<BR/><BR/>Quanto ao resto, faço só notar a quantidade de fogutões que explodiram em terra quer aos americanos, quer ao russos, antes de conquistarem o espaço.<BR/><BR/>É certo que os russos tinham um importante estimulante cerebral, chamado Sibéria.<BR/><BR/>O Tarrafal nem para isso servia.<BR/><BR/>Bem, quero com isto dizer que, á pala dum obra menos conseguida no imediato, é mais importante não se perder o hábito de se estríarem Óperas!<BR/><BR/>Que querem sou optimista ....Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-15955823338656143272008-01-27T17:21:00.000+00:002008-01-27T17:21:00.000+00:00Não sei se o sr. Boléo percebe de música dodecafón...Não sei se o sr. Boléo percebe de música dodecafónica... mas, sim, tem razão quando fala de Goethe como expoente do Romantismo alemão.Anonymousnoreply@blogger.com