tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post114536917688636019..comments2023-11-07T22:14:42.026+00:00Comments on portugal dos pequeninos: LER OS OUTROSUnknownnoreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-1145464521220124652006-04-19T17:35:00.000+01:002006-04-19T17:35:00.000+01:00O relatório do Banco de Portugal sobre as contas p...O relatório do Banco de Portugal sobre as contas públicas, agora publicado, veio provocar um tremendo alarido. O caso não é para menos. Afinal as despesas do Estado aumentaram em 2005 face aos anos anteriores, quando deveriam ter diminuído e, os aumentos de impostos e outras medidas que se diziam de combate ao défice, ao que parece, de nada adiantaram.<BR/>Os crónicos defensores oficiais do regime e em especial deste governo, vêm-nos agora com o argumento de que” um comboio que está em marcha mesmo que se aplique os travões a fundo não pára instantaneamente”. O argumento tem a sua lógica, mas parte de um falso pressuposto. Na verdade não foram aplicados os travões a fundo quando muito tocou-se ao de leve no travão de mão e não no do pé.<BR/><BR/>Sem dúvida que, para a qualidade e extensão dos serviços que o Estado presta aos cidadãos, as despesas públicas são mais do que exageradas. Como então anular o crónico défice público sugador das energias do País e causa das dificuldades do seu desenvolvimento económico? (Em posts anteriores temos repetidamente abordado esta questão, ver por ex. O DÉFICE, em 07/02/06).<BR/>Ao quadro de funcionários “naturais” necessários e indispensáveis da Função Pública, a classe politica portuguesa, os sucessivos governos pós 25 de Abril, criaram uma nova classe de funcionários públicos, funcionários de topo, nomeados politicamente, sem concursos públicos e sem qualificações ou experiência adequada. Nomeados apenas por favorecimento politico e não por qualquer exigência curricular.<BR/>Simultaneamente, para albergar toda esta nova casta de funcionários, criaram-se serviços paralelos aos já existentes na Função Pública, sem qualquer racionalidade ou necessidade objectiva.<BR/>Os múltiplos Institutos, Comissões, Entidades, Conselhos, Gabinetes, Centros, Auditorias, Órgãos, Empresas Municipais, etc, nasceram com esta mesma lógica e são disso exemplo.<BR/>É este o “esquema”que a nossa classe politica tão bem soube erguer ao longo destes últimos anos. Um mundo de privilégios para várias dezenas ou mesmo centenas de milhares de indivíduos oriundos das clientelas partidárias.<BR/><BR/>Os custos, (cerca de 3,75% do PIB em termos financeiros), para o País desta irracionalidade funcional dos serviços do Estado, da sua distorcida organização, da incapacidade e falta de preparação destes “gestores” de nomeação politica, agravaram-se de tal modo que se tornaram insustentáveis.<BR/>O PRACE ou o SIMPLEX, são apenas simulacros de uma verdadeira vontade e capacidade de alteração, reestruturação, reorganização e racionalidade da Função Pública.<BR/><BR/>Será uma ilusão acreditar-se que esta mesma classe política venha a alterar o mundo de privilégios que tão sabiamente soube erguer ao longo dos últimos anos.Carlos Sériohttps://www.blogger.com/profile/16770288992902504839noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5470532.post-1145404553277504202006-04-19T00:55:00.000+01:002006-04-19T00:55:00.000+01:00Se o que se viu publicamente se pode apelidar de c...Se o que se viu publicamente se pode apelidar de <B>contentamento generalizado no Governo</B>...Rui MCBhttps://www.blogger.com/profile/00714162461614729736noreply@blogger.com