1.4.11

VIVER ENTRE BRUTOS


«O ministro das Finanças declarou ontem que o governo não tem legitimidade nem poderes para pedir um resgate financeiro. O Presidente da República, na sua comunicação ao país, desmentiu-o. Eis o momento capital das palavras de Cavaco Silva: um governo de gestão não está impedido de tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento da economia. Porque, disse Cavaco, os governos passam mas o Estado permanece. Tradução: com juros a ultrapassar os 9% e os cofres do Estado exauridos para pagar 9 mil milhões de euros até Junho, a recusa do eng. Sócrates em lançar a toalha é um dos espectáculos mais penosos de que há memória na história da democracia doméstica. Penoso mas esperado: ao precipitar a crise, Sócrates não se limitou a fugir do descalabro anunciado; ele precisa ainda de transformar essa fuga numa resistência heróica, e ruinosa, para o futuro do país. Que isto não seja entendido por 32% dos portugueses que pensam regressar ao local do crime nas próximas eleições, eis um pormenor que resume bem a moral desta história: nós só temos o que merecemos.»

João Pereira Coutinho, CM

11 comentários:

  1. Anónimo7:16 p.m.

    As ultimas sondagens dão uma votação no Engº Socrates de +/- 33 %....
    O saudoso Dr Medina Carreira questionava: como mudar o quadro político se 6 milhões de portugueses dependem do Estado!!!
    É isto que devemos ter sempre presente... para evitar surpresas...

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  2. Cáustico7:27 p.m.

    Que os portugueses meditem bem no comportamento deste estafermo. Para cativar, faz o choradinho pelo país, mas quando precisa de agir como português actua sob o domínio do rancor, do seu pedantismo ferido.

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  3. Se Passos Coelho e o PSD agora pedem e autorizam que o Governo peça «ajuda» externa, então por que é que rejeitaram o PEC IV e por que é querem eleições para acabar de espatifar esta espelunca????

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  4. Anónimo8:01 p.m.

    E desses 32% a quantos foi atribuída a nacionalidade precisamente para este efeito?
    É tempo de olhar desassombradamente a "obra" desta maralha que se diz de esquerda enquanto esquarteja e devora o corpo da nação.

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  5. Anónimo8:06 p.m.

    "Touché".
    Aqueles que pensam regressar ao local do crime, reflictam bem, mesmo muito bem, porque não há 2.ª oportunidade. Depois será gravíssmo. pela minha parte vou combatê-los até ao limite das minhas forças.

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  6. Anónimo8:07 p.m.

    A definição de "governo em gestão" de algumas pessoas do Partido Socialista significa isto: "quanto pior ficar Portugal, mais depressa voltaremos ao poder".

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  7. Jorge Diniz9:28 p.m.

    A recusa do eng. Sócrates significa impedir, de imediato, qualquer auditoria que demonstraria que o "buraco" (melhor dito: ROUBO) é muito (mas mesmo MUITO) superior ao publicitado.

    Quando 75% dos portugueses não se incomodam com a corrupção, desde que lhe caibam "algum", explica o porquê dos 32% de intenção em manter aldrabões e vigaristas no comando.

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  8. Anónimo9:52 p.m.

    Brutalidade da mais bruta é o PM, como chefe do Governo, ter de decidir exonerar ou não o director dos CTT por causa das dúvidas da sua licenciatura. É um daqueles problemas em que o decisor fica sempre numa situação muito chata, senão aborrecida.

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  9. Cáustico5:07 p.m.

    Oposição está doida da cabeça

    Quer que a canalha que em tão má hora foi colocada no poder continue com as suas canalhices?
    Prefiro ter de abdicar de certos prazeres a ter de continuar a suportar semelhante corja.

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  10. Anónimo12:56 a.m.

    Ainda não percebi porque razão, sendo certo que o tipo não é engenheiro ou terá obtido o diploma por meios, digamos, esquisitos há gente que o trata como tal. Será no gozo?

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