17.4.11

PATÉTICO

Quando reinava em regime de absolutismo democrático, Sócrates foi, numa "rapidinha", à Finlândia. Visitou escolas e veio bimbamente encantado com as suas "boas práticas". Agora, apenas porque os finlandeses colocaram em terceiro lugar um partido (o partido que ficou em 1º lugar elegeu 44 deputados e estes senhores 39) que não simpatiza com a Europa do "porreirismo, pá" - que tão extraordinários resultados tem dado à dita Europa, em geral, e a certos países dela, em particular -, a Finlândia passou a lobo mau porque o respectivo parlamento pode virtualmente vetar o resgate tuga. Marcelo também exibiu o seu nojo democrático na televisão seguramente mais a pensar na massa do que no nojo propriamente dito. A democracia só é boa quando vota por nós. Ou, em "europês", os votos são todos iguais mas há uns mais iguais do que os outros. Patético.

13 comentários:

  1. Este pessoal não se enxerga. Do dito cujo já não vale a pena falar... Refiro-me ao Professor e a outros tudólogos, com complexos relativamente aos "populismos ultra-direitistas". A pepineira do Obama nos "states" ou o "Lula" brasuca são fenómenos de alto envolvimento intelectual dos eleitorados...

    PC

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  2. O FMI está a provar-se bem mais benévolo que a chamada Europa [decrépita e individualista].

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  3. Tudo o que não interessa é corrido a radicais da direita, xenófobos, anti-emigração e populistas.

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  4. "A democracia só é boa quando vota por nós."

    Não é por acaso que o irritante e peripatético Assis diz que só se deve falar de regionalização no momento adequado. Leia-se: só se deve falar disso, quando a ideia não tiver a mínima hipótese de ser recusada. Acho que este pormenor exprime bem a teoria fascista do PS. No fundo, a teoria fascista que subjaz à ideia de Europa hoje em dia.

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  5. Gallião Pequeno12:08 da tarde

    É no mínimo pouco razoável, para não dizer imbecil, justificar a crise actual e os sucessivos erros deste governo com outros do passado. Por cúmulo de responsabilidade, então, D. Afonso Henriques perdeu uma excelente oportunidade para se dedicar à confecção de malhas e albardas, em vez de andar à chapada com a mãe.
    (sobre umas patacoadas do Tavares, o incinerador humano)

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  6. O seu Chico já tresanda e não é a queijo transmontano: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1833067&seccao=Norte

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  7. Pode ter sido uma rapidinha mas eles parecem ter ficado f*****s.

    (Peço desculpa, não resisti. Sinta-se à vontade para não publicar isto.)

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  8. "A democracia só é boa quando vota por nós". Deve ser por isso que você gosta tanto de Salazar. Quando os incultos dos portugas que não vão cultivar-se no São Luiz (mas vão à bola) votam no Socrates e afins, não o vejo muito desportivo a aceitar esse ónus da democracia....vou esperar até Junho para ver os seus Posts.....

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  9. Portugal deve sair da União Europeia quanto antes.

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  10. boris viande4:52 da tarde

    Destruam os vossos Nokias como forma de protesto.
    1, 2...

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  11. Elucidativo : tanto quanto me apercebi só as inefáveis e servis TVs ibéricas ser referiram aos "True Finns" como "extrema -direita".Tanto bifes como franciús ( e até a insuspeita RT) os denominaram nacionalistas.
    Evocações da campanha "publicitária" dos fdp dos "sorviéticos" em relação ao Marechal Mannerheim aquando da Guerra de Inverno...
    Les beaux esprits, etc.etc.

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  12. observador6:48 da tarde

    Mais dia menos dia ainda levamos com uma cruzada anti-Occitânia/Cátaros, abençoada pelo papa.

    Ou seremos considerados perigosos jiadistas árabes.

    Definitivamente, existe uma Europa Mediterrânica, outra a norte do eixo Pirinéus & Alpes, e a Purtuga ....

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  13. Para muitos malteses deste desgraçado país só é verdade o que lhes interessa, o que os pode ajudar na consecução do seu fim último: dinheiro.
    Mesmo que se diga uma verdade que não pode ser negada, corre-se o risco de ser apodado de miserabilista, catastrofista e de todos os istas que habitualmente afloram às caixas corneanas, aliás, cranianas de possíveis atingidos.
    Os alemães põem fortes reservas ao auxílio a países em que aldrabões comandam muitos calões. São uns patifes. Finlandeses há, e têm inteira razão, que afirmam que não têm obrigação de ajudar países cujos povos têm pouca apetência para o trabalho, dando preferência aos banhos de sol nas praias. Para muitos portugueses, que apesar das perspectivas horríveis da crise que se avizinha continuam a gozar pelo estrangeiro, esquecendo, como sempre o fizeram, o seu país, tais finlandeses deviam ser banidos.
    Estela Barbot, consultora do FMI, afirmou na televisão que a situação que está a chegar a Portugal será muito penosa, que o povo vai sofrer e muito.
    O grande canalha e seus canalhinhas amestrados, sabedores do que fizeram ao país, apressam-se a proclamar, porque isso lhes convém para as próximas eleições, que a crise que está às portas foi provocada pela oposição, com relevo especial para o PSD, que rejeitou o PEC IV.
    Quando se acusa o grande canalha pelo estado a que o país chegou e pelo não cumprimento de promessas feitas em campanha eleitoral, procura defender-se alegando que herdou de Durão Barroso e Santana Lopes uma pesada herança. E quando se lhe lembra que a pesada herança não foi criada por estes mas pelo seu camarada de quadrilha que criou o pântano, então argumenta que o mal começou em Cavaco.
    Convenhamos que começou em Cavaco. Guterres não denunciou os erros de Cavaco, se os houve, e deixou o país pior do que encontrou: transformou-o num pântano. E depois da obra feita foi-se embora. Sucedeu-lhe Barroso, que se deve ter assustado com o estado em que o país estava e decidiu emigrar, e Santana que sofreu um golpe baixo do PR e nem teve tempo para aquecer o lugar. Talvez por falta de jeito e de tempo estes dois não conseguiram drenar o pântano que sobrou para o grande canalha, que em lugar de melhorar as coisas ainda as complicou, e de que maneira.
    Quando Salazar foi chamado para governar o país, encontrou-o em estado lastimoso, por obra e graça duma cambada de republicanos imbecis. Em lugar de se lançar em lamentações e acusações estéreis, deu início a todo um trabalho de regeneração que deu os seus frutos. Portugal mereceu o respeito do mundo.
    E como é que tal regeneração foi possível? Porque Salazar era um Homem, tinha uma inteligência invulgar, formação académica obtida numa verdadeira universidade, grande visão da realidade interna e externa, era honesto, primava pela simplicidade, agia sem pedantismos e canalhices, nunca teve o seu nome ligado a situações obscuras, notabilizou-se pelo seu trabalho e não pelo culto da vaidade e do enriquecimento fácil.
    Se Guterres recebeu das mãos de Cavaco um pais em mau estado, porque razão não corrigiu os erros e eliminou o mal, como fez Salazar? Guterres falava bem mas operava mal. Não tinha envergadura para o cargo que assumiu e criou o pântano.
    O grande canalha também diz que assumiu as funções de primeiro-ministro num país em mau estado. E se estava em mau estado, obra de um seu camarada de quadrilha, porque não seguiu o exemplo de Salazar? Qual a razão porque não tratou logo de sanear as finanças públicas e optou por passar o montante da dívida pública para o dobro?
    Simplesmente porque é um grandessíssimo nabo, estupidamente enfeitado pela rama da sua retórica de aldrabão nato.

    Alguém já disse que a mentira mil vezes repetida transforma-se em verdade. E se isso é assim porque não repetir a verdade sempre?.

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