27.10.10

UM PRÍNCIPE TRÁGICO DA DEMOCRACIA

Recomendável às novas gerações habituadas a conviver com peralvilhos partidários de plasticina, ocos, sem a menor densidade democrática ou outra. Não tinha medo de rupturas.

Adenda (do leitor José Cipriano Catarino): «E não desprezava o povo. Numa visita a Amesterdão, soube no aeroporto que entre as empregadas de limpeza havia portuguesas. Pediu para falar com elas - uma das quais a minha mãe - e conversou sobre a terra de origem, enquanto Freitas, que o acompanhava, se mantinha de lado, talvez por recear misturar-se com gente humilde. Não pediu votos, não encenou espectáculo para as câmaras, que nem lá estavam. Apenas falou em Português com portuguesas sobre a respectiva terra natal, perguntou como se sentiam na Holanda... »

13 comentários:

  1. Francisco Sá Carneiro era uma figura que não encaixava na aberração que saíu do golpe de 74,tal como teve a verticalidade e a coragem de não encaixar no anterior regime.
    Por isso foi tão perseguido pelo soarismo,sofrendo golpes aviltantes.
    Que falta faz ouvir agora a sua voz.

    Mas deixo este vídeo de alguém que ousa dizer a verdade que poucos querem ouvir e perceber.
    http://videos.sapo.pt/JoFz521LdtWURRpTF1YY

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  2. Essa agora8:30 da tarde

    Já ninguém com dois dedos de testa consegue suportar o massacre das caras e vozes da trafulhice, chamem-se elas Sócrates, Teixeira dos Santos, Vieira da Silva, Francisco Assis, Lacão (esse génio!) ou qualquer outra m****.
    O País está farto.
    Temos de fazer qualquer coisa rapidamente. Vamos a isso?

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  3. No topo da minha lista de compras. Quando visitar Portugal em Dezembro, para passar o Natal com a família, terei todo o gosto em comprar este livro.

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  4. floribundus9:35 da tarde

    suportou traições internas como as 'opções inadiáveis' de Sousa Franco, saída dos deputados para a ASDI de Magalhães Mota ...
    no dia 28 de Setenmbro de 1974 teve a companhia de 10 militantes desconhecidos. os que andaram na boca da comunicação social estavam heroicamente dbaixo da cama.
    dava passos certos

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  5. M. Abrantes10:57 da tarde

    Outro andamento, outro campeonato, não esta liga decadente.

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  6. Os camaradas estão a falar do PPD.
    A realidade do dia é o PSD...O preço dos tempos e das mudanças.
    O PS é o mesmo.De sempre. Cristalizado, parado no tempo...

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  7. No PS perderam a chave da gaveta...

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  8. As calúnias vergonhosas lançadas sobre a honra de Sá Carneiro nem o maior santo seria capaz de suportar.

    Se dúvidas houvesse de que o mandaram matar (os "grandes democratas" deste país, que são simultâneamente cobardes e seres diabólicos, não sujam as mãos de sangue quando querem alguém que os incomoda fora de cena, normalmente socorrem-se dos seus homens de mão para fazerem o trabalho sujo, como aliás os próprios que o assassinaram o confirmaram por mais do que uma vez e deram a entender quem foram os respectivos mandantes... como se os portugueses não o soubessem de sobejo) basta ver como travaram a investigação por todos os meios ao seu alcance, descredibilizando todas as comissões d'inquérito que provaram à exaustão que houve crime e um crime horrendo).

    Os auto-proclamados "democratas" que engendraram este crime sem perdão, é que deviam morrer queimados num desastre de aviação - sem inocentes a bordo - só este bando de criminosos e seus cúmplices, todos lá enfiados um a um, sem nenhum ficar de fora. Deste modo seria efectivamente praticada uma Justiça justa.

    Sá Carneiro não queria para o país a política criminosa que os "democratas" queriam impor à força e dizia-o frontalmente. O rumo que ele queria para o país era outro e como estamos a verificar dolorosamente há 36 anos, ele tinha carradas de razão. Foi essa extraordinária coragem aliada a uma verticalidade e a um patriotismo a toda a prova, que traçaram o seu trágico fim. Homens da fibra de Sá Carneiro fazem muita falta a Portugal.
    Maria

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  9. Sá carneiro era um homem imenso com sentido de devoção à coisa pública. Lá em casa era adorado e a sua morte lançou um manto de profunda tristeza, como se falecesse uma familiar próximo ou um amigo muito querido. Odiava o Eanes por causa do Francisco Sá Carneiro. Curiosamente, hoje, o General Ramalho Eanes é das raríssimas criaturas da vida política que se podem admirar pela sua verticalidade e honestidade. E estou certo que Francisco Sá Carneiro subscrevia isto e sem qualquer reserva.

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  10. Justiniano10:58 da manhã

    Ora, caro J. Gonçalves, bem relembrado o Sá Carneiro, nestes tempos de medo (medo pela perda do conforto, de longos hábitos de sofá, pelos excessos que sempre o foram, pela facilidade de ser, pelo prestígio cantado...medo de perder o verniz, de ser quem são)! Um bom exemplo para aquele ali do lado! Por vezes, talvez, é necessária a estultície dos justos!!! Com candura, chamar os bois pelos nomes, como, o caro J. Gonçalves, o faz, aqui, em relação ao, à altura, acompanhante do Sá Carneiro.

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  11. Essa "conversa" de o Prof. Freitas do Amaral «recear» (talvez) misturar-se com gente humilde é um "cliché" já muito gasto de gente que não é humilde. Ponto.

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  12. Justiniano4:42 da tarde

    Mas caro anónimo, qual é o problema do Freitas do Amaral não se querer embrenhar à mistura com gente humildemente anónima ou comum!? Não li ali nenhum desprimor desdenhoso à criatura, apenas que é como o é, diferente do outro, nesse tocante!! Mas será, porventura, inverdade, mentira, falso!?

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  13. Justiniano5:25 da tarde

    Perdão, quero dizer...como o caro J. Gonçalves o faz aqui por invocação do caro José Catarino!

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