O dr. Santana Lopes quer que o PR cumpra outra constituição, uma diferente da que ele jurou cumprir. Eu também gostava de ter uma constituição presidencialista, pragmática. Gostava. Mas não tenho. Tenho esta e confio neste Presidente. O resto, agora, é tagarelice.
Este presidente já, pelo menos por uma vez, desrespeitou claramente a actual constituição....quando andou a influenciar, de uma forma que até foi publica, o seu partido, o PSD, para que este não cumprisse a clarissima promessa eleitoral de apoiar a realização de um referendo sobre o Tratado de Lisboa. A Constituição tem muitas falhas mas nem de perto nem de longe prevê que o PR deva sugerir aos partidos politicos que faltem descaradamente á palavra dada aos eleitores...
ResponderEliminarAté lá está escrito que o PR é o garante do normal funcionamento das instituições....ter incentivado ou pressionado o PSD
a, na Assembleia da Republica, não cumprir o compromisso eleitoral na questão do Tratado de Lisboa não foi certamente garantir um normal funcionamento desta instituição...pelo menos quanto a mim, que acho que o normal funcionamento da AR significa os partidos cumprirem os seus compromisso eleitorais. Mas isto sou eu. Cavaco parece ter um entendimento diferente da questão.
o judeu Austríaco Erich Lessing (1923- ), um dos melhores fotógrafos do séc. xx, tem um conjunto de fotos sobre Herbert von Karajan. infelizmente pertencia a um conjunto de muitos trabalhos que perdi na minha reforma de Andarilho. tem vários livros publicados, alguns dos quais consultei em Viena. estava esgotado o que queria comprar (Odisseia). talvez encontre na net
ResponderEliminarEstes comentários "ao lado" do Floribundus são sempre muito "inspiring".
ResponderEliminarO eloquente «Floribundus», não é o alter-ego do irreverente «Radical Livre»?
ResponderEliminarMuito a propósito da situação política, ao fim da tarde no ginásio, reparei que a manada, ou uma boa parte dela, tem o lombo e os ombros pejado de semi-furúnculos, "derivados" - aprendi o termo com os nossos donos - dos esteróides anabolizantes para caparrar o body.
ResponderEliminarÉ exactamente isso que penso da tal Constituição e de quem a pretende aplicar. Não "este" em especial, mas o magarefe de serviço, seja ele de que tempo for.
Há muito tempo que não tinhamos o prazer das tuas incursões monárquicas, Nuno. Volta sempre mas não abuses delas.
ResponderEliminarE com um sistema presidencialista, se nos calha um (pseudo) poeta como presidente? Como ficaríamos, perante tal eventualidade?
ResponderEliminara alguém que se estima há sempre uma maneira elegante de dizer que o assunto não interessa: no caso presente prestar uma informação.
ResponderEliminarestava a ouvir música dirigida por von Karajan e a ler sobre a república de Weimar e Walter Rathenau. deu na subida de Hitler ao poder. amanhã divulgo 5 fotos do Führer entre 1938 e 42
Na íntegra...
ResponderEliminarhttp://sic.sapo.pt/online/video/informacao/NoticiasDinheiro/2010/10/pedro-santana-lopes-sobre-o-orcamento-do-estado23-10-2010-234057.htm
«Existe o falar bem, o falar com fluidez, o falar apropriadamente e o falar a propósito; é pecar contra este último género discorrer sobre o banquete magnífico a que se compareceu junto de pessoas que estão reduzidas a economizar pão; dizer-se maravilhas da própria saúde perante enfermos; entreter com as próprias riquezas, proventos e mobiliário um homem que não possui rendas nem domicílio; numa palavra, falar da felicidade própria perante miseráveis: esta conversação é-lhes excessiva e a comparação que hão-de fazer do vosso estado com o deles é odiosa.»
La Bruyère, Os caracteres
«Todos os nécios são obstinados, todos os obstinados são néscios. Quanto mais erróneos de sentimentos, menos renunciam a eles. Naquelas mesmas coisas em que a razão e a certeza imperam, é coisa sensata ceder: ninguém duvidará de que lado está a razão e ver-se-á, além da razão, assiste-lhe ainda a galanteria. Perde-se mais estima por meio de uma defesa obstinada do que a que se ganha com um triunfo à viva força: não se defende com isso a verdade, antes se demonstra a própria grosseria. Há cabeças de ferro inamovíveis que sempre se tentam de extremos incuráveis; e quando sucede que o capricho se acrescenta à obstinação, ambos fazem uma aliança indissolúvel com a extravagância. A inflexibilidade deve estar na vontade, não no julgamento - se bem que existam excepções, em que nem devemos deixar-nos ganhar, nem vencer duplamente: na razão e na execução.
Gracián, Arte da prudência